terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Porque fui exonerado da direção Ibama

O secretário da SEMA e lobista madereiro Anibal Picanço

DO BLOG DO JESO

O blog iniciou publicação, em partes, leia AQUI a parte I, dos esclarecimentos de Daniel Cohenca sobre a sua exoneração do cargo de gerente executivo do Ibama em Santarém, exercido por ele entre 2007 e 2008, sob a acusação de corrupção.
Há poucas semanas, o presidente nacional do Ibama, Roberto Messias, inocentou o biólogo, com base em um minucioso inquérito administrativo levado a cabo dentro do órgão.
A exoneração, a pedido de Picanço:
Através do memorando – veja a íntegra AQUI - o então superintendente do Ibama no Pará, Aníbal Picanço (foto), mostrava ao presidente do Ibama [Roberto Messias] que a gerência de Santarém não estava seguindo a cartilha ditada pela governadora do estado Ana Júlia Carepa. E na sequência buscava me desqualificar, com a acusação leviana e, ao que veremos, infundada de que “alguns servidores e setores da Gerência de Santarém teriam sido pressionados pelo gerente para firmar contrato de R$ 45.000,00″. Culminava o memorando “solicitando a imediata exoneração ou afastamento” de Cohenca. Com tal acusação, Roberto Messias exonerou-me do cargo em comissão. As forças políticas e a imprensa santarena ficaram imediatamente divididas, pois os que conheciam o trabalho que eu vinha desenvolvendo sabiam que havia muitos interesses em retirar-me do cargo, e que a acusação de corrupção poderia ser mero pretexto para desqualificar-me, e assim desqualificar inclusive o combate a ilegalidade ambiental.
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