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Tiberio Alloggio comenta o post Porque fui exonerado da direção Ibama – parte II:
Jeso,
Pelo visto, o pedido de exoneração do Daniel foi assinado pelo então superintendente do IBAMA do Pará, Anibal Pessoa Picanço. Mas a justificativa toda do pedido baseia-se numa suposta pressão da governadora Ana Júlia, que teria ficado indignada com uma fiscalização do IBAMA em Novo Progresso.
Segundo a governadora, a ação do IBAMA teria sido a fachada de uma suposta persecução política do órgão de Daniel Cohenca no município então administrado pelo madeireiro petista Tony Fábio.
E nesse oficio, a governadora ameaçaria até romper a parceria do Governo do Pará com o IBAMA se a cabeça de Cohenca não rolasse.
Como todo mundo sabe, Anibal Pessoa Picanço só integra órgãos de governos por ser um fiel servidor de Marcílio Monteiro e do seu grupo político.
Monteiro foi o ex gerente do IBAMA/Pará (substituído pelo proprio Picanço) antes de assumir a Secretária de Projetos Estratégicos no Governo Ana Júlia.
Em seguida, Picanço deixou o IBAMA e seguiu o caminho de seu chefe no Governo do Pará (SEMA). Nesse caso (para colocar Picanço) a rolar foi a cabeça do Ortega que caiu em circunstâncias parecidas as de o próprio Cohenca.
Não precisa ser nenhum Sherlock Holmes para detectar que há circunstâncias e coincidências demais nessa conexão.
O Ministério Público poderia mostrar trabalho investigando esse tipo de “relações perigosas”. Principalmente se olharmos alguns anos atrás, quando o Programa “Safra Legal”, elaborado por algum “cientista petista” permitiu exploração de toda e qualquer madeira na região da Transamazônica.
Alguém chegou a afirmar que o “chefe do esquema” era o próprio Marcilio Monteiro. E esse alguém era nada mais nada menos que o Luiz Carlos Tremonte!
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