por Rodrigo Galindo
John Morgan, professor aposentado de farmacologia, na City University of New York’s Medical School, passou 28 anos ensinando os efeitos bons e ruins das drogas, ou seja, estudando a farmacologia, toxicologia e regulação da maconha.
E em 1997, junto com a sua colega de trabalho, Lynn Zimmer, publicou um livro chamado “Marijuana Myths, marijuana facts” e o objetivo central deste livro foi buscar argumentos frequentemente usados pelas pessoas que se opõe à legalização, regulação ou reformas na lei da maconha.
Neste livro, tem capítulos sobre os danos ao pulmão, aos fetos no processo de gravidez, ao sistema imunológico, etc. Segundo Morgan, seria estranho uma droga sem nenhuma periculosidade, mas de todas as drogas psicoativas, a maconha é, de longe, a mais segura. Isso não quer dizer que alguém pode fumar e desempenhar todas as funções cotidianas normalmente como se não houvesse fumado.
De fato, o mais importante em um debate sobre a criminalização da maconha são os factóides gerados por falsos conceitos, pois são eles que impedem um maior debate com a sociedade e pesquisas científicas na área.
Por que a indústria farmacêutica ia querer que você plante remédio no quintal de casa capaz de curar dor de cabeça, cólicas ou que pode ajudar um paciente com câncer ganhar algum peso e mais qualidade de vida no seu tratamento?
O motivo é óbvio: porque se pudesse plantar, a indústria farmacêutica não teria lucros. Vocês conhecem alguém que morreu de overdose de maconha? O máximo que pode acontecer é o cara ficar dormindo e depois sair comendo tudo que ver pela frente.
Agora, tome uma overdose de aspirina! Com certeza será sua última dor de cabeça…
A maioria dos governos é assim, eles não querem que você use suas drogas e, sim, as drogas deles! Todo dia na TV você vê um comercial anunciando algum remédio tentando te viciar em alguma porcaria legalizada, então eles ficam inventando sintomas até acharem algum que você tem!
Você está deprimido? Dói quando xixi? Está solitário? “Oh meu Deus! Eu tenho esse sintoma! Estou doente! Comprem um remédio para mim!”
Brincadeiras a parte, devemos refletir mais sobre o assunto, pois a magnitude das causas reais da criminalização e da ilegalização das drogas, entende-se por ilegal como “mercado paralelo”, não refletem os reais interesses da sociedade como um todo para se alcançar o estado de bem-estar social.
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