A diplomacia do Brasil salvou Zelaya e a democracia em Honduras
Saiu na Folhaonline (*):
Zelaya e Micheletti chegam a um acordo em Honduras
Sob pressão internacional, a comissão de diálogo do presidente interino de Honduras, Roberto Micheletti, assinou nesta quinta-feira (sexta-feira no Brasil) um acordo com os representantes do presidente deposto, Manuel Zelaya, para dar ao Congresso a tarefa de decidir sobre a restituição do líder, destituído por um golpe militar há quatro meses.
O governo golpista de Honduras perdeu.
Perderam o PiG(**) brasileiro e o PiG (**) de Honduras.
Perdeu o Zé Pedágio, que disse que o Brasil tinha feita uma “trapalhada” em Honduras
Perderam os ministros da relações exteriores da GloboNews,
embaixadores aposentados, pagos pelo contribuinte brasileiro, que vão para a televisão falar mal do Brasil.
O governo golpista de Honduras – reconhecido pelo PiG(**) brasileiro e repudiado pelo mundo inteiro – cedeu.
E vai se submeter a uma decisão do Congresso.
Ou seja, o Congresso decide sobre a sorte de Zelaya.
E as eleições presidenciais de novembro valem.
O golpe perdeu para a democracia.
E isso só foi possível porque a diplomacia brasileira deu abrigo a Zelaya e criou um fato político incontornável: o golpe tinha que ceder.
Paulo Henrique Amorim
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