Mino Carta defende a tese de que o Brasil é o único país do mundo em que jornalista chama patrão de colega.
Mino, agora, vai ter que ampliar o conceito.
O Brasil é o único país do mundo em que patrão diz que é jornalista.
O jornal nacional de ontem exibiu ontem uma “reportagem” sobre prêmios que a Globo e seus profissionais receberam.
Aí, veio o pior.
Um dos filhos do Roberto Marinho – eles não tem nome próprio – resolveu falar.
Isso é um perigo.
Os filhos do Roberto Marinho deveriam ser proibidos de falar de improviso.
O pai deles, que era o pai deles, preferia ler os textos irretocáveis dos ghost-writers Otto Lara Rezende e Claudio Mello e Souza.
(Até nisso os filhos do Roberto Marinho são piores …)
Aí, veio o improviso.
O filho do Roberto Marinho achou que deveria prestar (justa) homenagem ao fundador do jornal nacional, Armando Nogueira.
(Até hoje, o jornal nacional não conseguiu superar o do Armando. Especialmente no comando da Língua Portuguesa …)
Aí, falou o filho do Roberto Marinho.
Um desastre ferroviário, diria o Mino.
Ele disse que o Armando era um orgulho para “a nossa profissão”.
Nossa, cara pálida ?
Então, dá ao Ali Kamel uma participação na receita do jornal nacional.
Especialmente a daqueles comerciais do break que fica entre a cobertura golpista de Honduras e a cobertura entreguista do pré-sal.
Paulo Henrique Amorim
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