segunda-feira, 12 de outubro de 2009

FACTOIDE

É patético ver alguns senadores(as), deputados(as) e outros tantos "ilustres" se revezarem nos microfones em defesa das laranjas da Cutrale.
Muitos destes, possivelmente, já foram beneficiados com os "sucos" da empresa para suas campanhas, ou estão de olho para obter "vitaminas" no próximo pleito.
Mas nenhum deles levantou uma folha para denunciar o grande grilo do complexo Monções.
As laranjas, e não poderia ser planta melhor, são a tentativa de justificar o grilo da Cutrale e de outras empresas daquela região. Passar por cima das laranjas é passar por cima do grilo e da corrupção que mantém esta situação há tanto tempo.

A oposição não toma jeito. Tenta criar um factóide, fracassa, mas não desiste.
Sua mais recente tentativa nessa linha é a criação - ou melhor, recriação porque já tentou antes - de uma CPI para investigar o MST.
Antes o pretexto era apurar o volume e paradeiro do dinheiro recebido pelo Movimento do governo e de organizações internacionais. Como frustrou-se nessa tentativa, e regimentalmente não pode usar o mesmo argumento do pedido de CPI anterior, vem agora com mais do mesmo: o pretexto dessa vez é apurar ocupações de terra pelo movimento.
Tudo liderado pela presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), fazendeira e pecuarista Kátia Abreu, senadora do DEM do Tocantins.
A senadora foi acusada de ter sua eleição financiada, em parte, com dinheiro desviado da CNA, denúncia que ela não esclareceu até agora.
Ou seja, a senadora quer apurar o que "ouviu dizer" em outra área, mas não se julga na obrigação de prestar satifações e esclarecimentos à população de seu Estado e à sociedade brasileira em relação a denúncias que a atingem diretamente.
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