Os senadores Kátia Abreu e Tasso Jereissati, uma versão de jagunço
Uma palavra de ordem que os anticomunistas usaram no macartismo e na Guerra Fria: “melhor morto do que vermelho”, ou “comunista bom é comunista morto”.
A propósito do Ministro do Meio Ambiente Carlos Minc, os senadores Tasso Jereissati e Katia Abreu ofereceram agora ao Brasil uma versão de jagunço para a famosa frase: “ambientalista bom é ambientalista morto”; ou “melhor morto do que ambientalista”.
O ex-presidente do PSDB, Tasso Jereissati, disse o seguinte, da tribuna do Senado Federal da República:
“V. Exª (Kátia Abreu) disse uma frase muito importante: “Se dez Mincs desaparecessem da Terra hoje, nenhuma falta…” Não estou querendo que eles desapareçam, até porque eles são engraçados, são divertidos, apenas que não falem bobagem. Mas, se desaparecessem, não fariam a menor falta a nenhum brasileiro.”
Antes a senadora Katia Abreu, do PFL e presidente da Confederação Nacional da Agricultura, tinha dito:
“Eu quero dizer a esse ecoxiita profissional, alienado da economia nacional, que o Brasil e o Governo podem viver sem o senhor, Ministro. O Brasil sem o senhor não sentirá nenhuma falta. Mas o Brasil sentirá muita falta se os produtores rurais perderem a sua posição. Com a ausência de V. Exª no Ministério, o Brasil não alterará uma vírgula, porque o senhor não conhece o que é trabalho, o senhor não conhece o que é produção, o senhor só trabalhou e conseguiu até hoje acumular um pequeno patrimônio político para ser Deputado Estadual. “Veja aqui os discursos de ambos.
Ou seja, a Oposição resolveu partir para a ameaça de morte.
O Ministro Carlos Minc deveria pedir proteção à Polícia Federal.
Paulo Henrique Amorim
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