A ministra Cármen Lúcia do Supremo Tribunal Federal, arquivou a Reclamação (RCL) 7451, em que a defesa do banqueiro Daniel Dantas, controlador do Grupo Opportunity, alegava descumprimento de decisão da ministra Ellen Gracie no sentido de que disco rígido (HD) do Opportunity, apreendido pela Polícia Federal permanecesse sob a guarda desta, não sendo cedido às Comissões Parlamentares Mistas de Inquérito (CPMIs) dos Correios e da Compra de Votos, do Congresso Nacional.
Tal disco, apreendido em outubro de 2004 na sede do grupo presidido por Dantas, havia sido requisitado pelos presidentes das referidas CPMIs do Congresso.
A defesa admite que, na verdade, se trata de cinco HDs, mas alega que, como a decisão de Ellen Gracie foi tomada em medida liminar, ela seria válida até que seja julgado o mérito do MS, que ainda não ocorreu.
Veja a íntegra da notícia aqui.
Daniel Dantas queria melar a Operação Satiagraha.
Daniel Dantas não é um cidadão qualquer.
Ele não toma conhecimento das instâncias inferiores e opera direto no Supremo.
Quando o ínclito delegado Protógenes e os corajosos juiz Fausto De Sanctis e o procurador Rodrigo De Grandis prenderam Dantas duas vezes, Dantas foi direto ao Supremo e obteve dois habeas corpus em 48 horas, de autoria de Gilmar Dantas, segundo Ricardo Noblat.
Dessa vez, Dantas tentou de novo se beneficiar do recesso, já que no recesso quem decide é o presidente Gilmar Dantas, segundo Ricardo Noblat.
Nem tudo dá sempre certo para Daniel Dantas.
A liminar rolou, rolou, e caiu com a Ministra Cármen Lúcia.
A decisão da Ministra Cármen Lúcia significa que Dantas não conseguiu destruir a Satiagraha.
Destruir a Satiagraha é o objetivo do PiG(*), de Dantas e dos que a ele servem.
Os HDs de Dantas que a ministra Cármen Lúcia abriu são os que estão aqui no Brasil.
Emoção maior será quando se abrirem os HDs e os pendrives que a equipe do ínclito delegado Protógenes Queiroz encontrou atrás da parede falsa do apartamento de Dantas em Ipanema.
Dantas ganha todas.
Mas, dessa vez, ele perdeu.
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