Pedágio está desesperado.
Saiu na Folha, pág. C6: “Serra critica imprensa e diz que problema em escola é residual.
Governador afirma que só 0,1% ( ???) das escolas tiveram de instalar salas com madeirite e que noticiário é desproporcional…
Ao encerrar a entrevista, Serra afirmou: ‘Uma repórter da Folha (*) (Laura Capriglione) diz que procurou a Secretaria da Educação e mentiu, porque não a procurou.
E vai aí fazendo onda, para você saber, essa tal de Capriglione, ela mentiu que procurou a secretaria e que não houve resposta.’”. Na seção Painel do Leitor, pág A3, em resposta a uma funcionária do DIPE do estado de São Paulo (Departamento de Imprensa e Propaganda), Laura informou:
“Telefonei às 22H, logo após o término do protesto na EE Ayres Neto para a assessoria de imprensa da Secretaria de Educação. Não consegui falar com nenhum funcionário do órgão. No telefone não há nenhuma mensagem com números de emergência… Na reportagem de 17/2, estão dados os dados da Secretaria da Educação a respeito dos do número de escolas com ‘puxadinho’, bem como o total de salas de aula feitas de madeirite.”
Ontem, o Conversa Afiada disse:
“Coitada da Laura Capriglione, autora da reportagem. Aliás, a Laura se especializou em descobrir os buracos das escolas da Chuíça… Coitada da Laura.
A essa hora da manhã, o Zé Pedágio já deve ter ligado para o dono da Folha (*) para pedir a cabeça dela.” Clique aqui para ler.
Laura Capriglione faz parte de um núcleo reduzido de jornalistas da Folha (*) e do PiG (**) de São Paulo que não trata o Pedágio de “Serra”.
Que não é da turma.
(O Estadão, por exemplo, obsequioso, foi incapaz de noticiar que o Governador do Estado chamou uma repórter de um jornal concorrente de mentirosa.)
Muitos deles participam das vigílias da madrugada, em que Pedágio – que não dorme – discute as notícias e as estratégias de marketing político do dia seguinte.
O Zé Pedágio é o nosso Putin.
Imprensa que presta é a que ele controla.
Como o noticiário da Globo, especialmente o do Carlos Tramontina, no SP-TV do horário nobre.
Laura não mentiu.
Quem mente é ele, o Zé Pedágio.
Nenhuma estatística do Governo do Estado de São Paulo deve ser levada a sério.
Especialmente as de Segurança (?) Pública.
Quem mente é ele, que se diz economista e não é.
Leia sobre esse embuste: Pedágio diz que deu aulas em Princeton e não deu.
A Laura pode ficar tranqüila.
Se os patrões da Folha (*) cederem à pressão de Zé Pedágio, no dia seguinte ela será convidada para trabalhar na modesta porém aguerrida equipe do Conversa Afiada.
Com uma função: “cobrir “ o governo do Zé Pedágio.
Paulo Henrique Amorim
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