Os venezuelanos elegeram um total de 22 governadores, 328 prefeitos, além de 233 legisladores regionais.
Durante a campanha, Chávez indicou que considerava a eleição um plebiscito sobre seu governo, no qual estaria em jogo o “futuro da revolução”.
Chavez perdeu o Estado de Miranda, onde o atual governador chavista, Diosdado Cabello, candidato à reeleição, foi derrotado por Capriles Radonski, atual prefeito do município de Baruta, da região metropolitana de Caracas. Radonski obteve 52,56% dos votos contra 46,64% de Cabello.
A oposição manteve o controle do Estado de Zulia com a vitória de Pablo Perez, que venceu com 53,59% dos votos.
Para Chávez, o pleito foi uma "grande vitória da democracia.
"Hoje falou de novo o povo venezuelano, parabéns", afirmou Chávez.
"Oxalá ninguém nunca mais caia na tentação de sair fora do marco da Constituição", afirmou Chávez em referência a seus adversários que apoiaram o golpe de Estado de 2002.
Em tom conciliador, ele também pediu que seus adversários respeitem seu governo.
Chávez admitiu que a derrota em Caracas e Miranda levará seu partido a fazer uma autocrítica, mas disse que a "revolução bolivariana" saiu fortalecida do pleito.
"Começa uma nova etapa, essa grande vitória socialista é um sinal muito forte.
Chávez continuará pelo mesmo caminho, o caminho do socialismo bolivariano", afirmou.
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