É de se celebrar o surgimento de um verdadeiro estadista, um homem que, no pódio da vitória, não esfrega seu sucesso na cara dos outros, não tripudia sobre os vencidos, não joga seus apoiadores contra os seguidores do candidato derrotado, mas opta pelo caminho oposto: a reconciliação, a união, a possibilidade do diálogo.
É de se celebrar o fim da premissa de que os progressistas americanos só venceríamos à moda Clinton, fazendo concessão atrás de concessão para a direita.
É de entusiasmar ter um líder que entende a internet, compreende o poder das novas tecnologias, tem um visão de futuro.
O discurso de vitória de Obama foi o de um verdadeiro estadista.
É uma benção saber que haverá um ser pensante na Casa Branca, alguém capaz de pensar seus próprios pensamentos e de escrever seus próprios discursos. Poderia ser muito pior, acreditem.
Eu me orgulho de ter apostado, desde o primeiro minuto. Como alguém que acredita na política, que acredita na desejabilidade e na inevitabilidade da política, e é pai de quatro crianças, eu só posso dizer:
Obrigado, Barack.
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