Um dia antes da 13ª Marcha dos Sem e do 14° Grito dos Excluídos, comandante da Brigada Militar divulga nota oficial "advertindo" movimentos sociais que "efetivos do policiamento ostensivo estão devidamente instruídos e dotados dos recursos necessários" para entrar em ação. Organizadores da Marcha denunciam tentativa de intimidação e preparam ato contra corrupção no Estado, supressão de direitos e criminalização dos movimentos sociais.
Como subcomandante da Brigada Militar, o coronel Mendes notabilizou-se por comandar a repressão a protestos de professores e agricultores sem-terra no Estado.
Nos últimos meses, quando houve alguma manifestação de protesto ou ação de movimentos sociais, a governadora ladrona Yeda Crusius (PSDB) acionou Mendes para a repressão imediata. Neste período, o coronel comandou ações de repressão violenta da Brigada em uma manifestação de professores no Centro Administrativo do Estado, na ocupação da fazenda da Stora Enso, em Rosário do Sul, na destruição de um acampamento de sem-terra em São Gabriel, entre outras ações. Defensor da pena de morte, o coronel Mendes é autor da frase: “Não tem jeito, tem que ir pro paredão”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário