Por Paulo Henrique Amorim
A coluna de Janio de Freitas – clique aqui para ler – hoje na Folha (da Tarde *), “Ameaças Vazias”, não pode ser interpretada de outra forma: José Dirceu está com medo de ir em cana e foi pedir ajuda ao Ministro serrista Nelson Jobim.
Depois de um café da manhã com Dirceu, Jobim apareceu na CPI dos Amigos de Dantas para revelar o grande segredo: o Supremo Presidente Gilmar Mendes foi grampeado com uma babá eletrônica.
Jobim cumpria mais uma etapa para desmoralizar os ínclitos Delegados Paulo Lacerda e Protógenes Queiroz, que querem prender Daniel Dantas e, possivelmente, José Dirceu.
Para ajudar o leitor a analisar a importante revelação de Janio de Freitas: José Dirceu aparece no grampo LEGAL da Operação Satiagraha, numa referência de Gilberto Carvalho, assessor direto do Presidente que tem medo, e vai receber numa “conta-curral” em duas parcelas – 50% / 50%.
Nelson Jobim, o Ministro de Tudo, é amigo pessoal de Carlinhos Rodenburg, ex-cunhado e sócio de Daniel Dantas.
Nelson Jobim aparece num grampo LEGAL, num diálogo de estadistas: ele e o líder da Bancada Dantas no Congresso, senador Heráclito Fortes, discutem a necessidade de avisar ao Carlinhos que os investimentos de Dantas na Amazônia são “perigosos”.
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Tudo isso pode contribuir para o leitor chegar ao fundo da grave denúncia de Janio de Freitas.
Janio de Freitas também mostra que o Supremo Presidente Gilmar Mendes faz ameaças vazias, pretende se colocar acima da Lei e, quando denuncia ameaças à democracia são, como diz Janio, “ameaças vazias”.
O Presidente Supremo Gilmar Mendes deveria começar a desconfiar que se vê cada vez mais próximo daquela situação em que “o Rei está nu”.
Um amigo leitor me conta que o Presidente Supremo foi a uma festa de um “jornalista” que edita uma suposta publicação "jornalística" dirigida a advogados.
O suposto “jornalista” é o mais íntimo dos amigos do Supremo Presidente e aparece como estrela de primeira grandeza no “Sistema Dantas de Comunicação”.
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Mendes foi à festa do suposto “jornalista” na companhia de Henrique Teixeira, que recebeu R$ 1 milhão de honorários de Daniel Dantas.
Foi, digamos assim, uma festa para celebrar a liberdade de Dantas.
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