"Os dedos apontados contra a energia limpa dos biocombustíveis estão sujos de óleo e de carvão" afirmou Lula na conferencia da FAO em Roma.
Lula falou por quase 30 minutos, o que gerou uma manifestação de desconforto do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, um magnata da comunicação conhecido pela postura reacionária e racista.
Após o discurso, Berlusconi disse que quando Karl Marx pediu um mês para falar aos trabalhadores sobre a revolução do proletariado, recebeu apenas três segundos. "Acho que cinco minutos é um tempo bom", disse o italiano.
Lula também rebateu as críticas de que o etanol estaria invadindo outras lavouras ou que ela ameaçasse a Amazônia, citando que toda a cana produzida no Brasil estaria em apenas 2% da área agrícola do país.
"Há críticos ainda que apelam para um argumento sem pé nem cabeça: os canaviais no Brasil estariam invadindo a Amazônia. Quem fala uma bobagem dessas não conhece o Brasil", disse Lula.
"99,7% da cana está a pelo menos 2 mil quilômetros da Floresta Amazônica. Isto é, a distância entre nossos canaviais e a Amazônia é a mesma que existe entre o Vaticano e o Kremlin."
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