O PROBLEMA DA GLOBO É A RECORD E O POBRE
O título do Globo, página 14, é “A guerra do Rio – Exército ainda ocupa o Morro da Providência”.
O texto começa assim: “apesar de a Justiça Federal ter determinado a retirada do Exército do Morro da Providência, os militares permaneceram na comunidade durante todo o dia de ontem”.
O Globo ignora um procedimento judicial elementar, que é o recurso.
A União recorreu.
Direito que a Constituição assegura a todo brasileiro.
A histeria da Globo com a morte dos três jovens do Morro da Providência não tem nada a ver com os jovens, com o Morro da Providência, nem com o papel constitucional do Exército.
O problema da Globo é: os programas sociais destinados ao pobre e a audiência da Globo.
As obras do Morro da Providência fazem parte de um programa do senador Marcelo Crivella, que é da base do Governo e ligado à Igreja Universal.
O líder da Igreja Universal é o Bispo Edir Macedo, dono da TV Record, onde trabalho.
A audiência da Globo está em queda e a percentagem da Globo na receita publicitária cresce menos que a da Record.
Acabou o monopólio da Globo, por coincidência, no Governo Lula.
Os filhos do Roberto Marinho vão ter que trabalhar pela primeira vez na vida.
E, ao contrário do que acontecia nos governos do Farol de Alexandria, Sarney e dos militares, a Viúva não tem como dar uma “mãozinha” à Globo.
A Globo vai ter que ficar de pé com as próprias pernas.
A eleição para a prefeitura do Rio é apenas um capítulo da batalha da Globo pela sobrevivência como detentora do monopólio da indústria da televisão no Brasil.
A sopa acabou.
É só subir no Morro da Providência e ver quantos lares assistem às duas Bianca Rinaldi.
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