O Jornal Nacional de ontem mostrou o teor do laudo preliminar do Instituto de Tecnologia da Informação (ITI), responsável pela perícia nos computadores da Casa Civil.
O laudo mostra que as informações sigilosas foram divulgadas por um funcionário da Casa Civil.
No dia 19 de fevereiro, às 12h30, aparece uma mensagem de André para José Aparecido, sem texto. Às 14h39, José Aparecido escreve para André "vamos almoçar nesta semana?". No dia seguinte, às 8h39, André responde: "te ligo na quinta". Às 10h46, Zé Aparecido devolve, dizendo: "André, leia o texto".
Segundo o laudo do ITI, esse e-mail continha um arquivo anexo com 28 páginas, onde estavam as informações sobre gastos sigilosos da Presidência da República no governo Fernando Henrique. Tudo isso foi descoberto no computador de José Aparecido, apreendido na sexta-feira. Os técnicos trabalharam no fim de semana. E nessa terça-feira foi entregue à comissão de sindicância que investiga o vazamento do dossiê.
No dia 4 de abril, o jornal "Folha de S. Paulo" divulgou as planilhas contidas no banco de dados
“Numa planilha excel monta-se o que se quer. O próprio jornal assim o fez. É possível alegar que ela já estava aqui, perfeitamente, mas o que mostra é que ela também é facilmente modificada. Mostra as duas coisas”, disse Dilma em entrevista coletiva.
O fluxo do vazamento foi este:
1) José Aparecido Nunes Pires, Secretário de Controle Interno da Casa Civil.
2) André Eduardo da Silva Fernandes, assessor do Senador Álvaro Dias, lotado em seu gabinete.
3) Senador Álvaro Dias.
4) Revista VEJA e/ou corredores do congresso.
Ou Senado elimina de seus quadros senadores como este, que dedica seu tempo e seu mandato confiado pelo povo para conspirações com atos ilícitos e imorais para derrubar ministros, ou é melhor fechar as portas de uma vez por todas.
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