O blog do Josias de Souza – clique aqui para ler - informa que, segunda-feira, em São Paulo (sempre em São Paulo...) a oposição, “acuada”, se reúne em busca de rumo.
Primeira consideração.
É preciso ter certeza de que a reunião se realizará.
Como se sabe, com o engarrafamento produzido por 13 anos de governos tucanos em São Paulo – clique aqui para ler que os tucanos vão responsabilizar a Marta pelos engarrafamentos – é possível que muitos convidados não cheguem.
Segunda consideração – a reunião ser em São Paulo.
Se a oposição perdeu o rumo, é exatamente por causa de São Paulo.
São Paulo e as quizilas da política provinciana de São Paulo desnortearam a oposição – e o PT...
Estarão presentes Arthur Virgílio Cardoso, José Aníbal, Rodrigo Maia, José Agripino, ACM Neto e, como convidados de honra, Jorge Bornhausen e o Farol de Alexandria. Esqueceram de chamar o Serra.
Só falta o Jean-Marie Le Pen.
Segundo Josias, a oposição descobriu que CPI e a paralisação do trabalho do Legislativo – isso é uma estratégia que não leva a nada.
Considero, caro Josias, a sua notícia simplesmente inacreditável.
Tem tanta credibilidade quanto o ET de Varginha, que o Ministro Hélio Costa consulta para anunciar a criação da “BrOi”.
Sou um leitor fiel do PiG.
Leio tudo, todo dia.
O PiG é o sol que ilumina o meu caminho.
E a leitura do PiG – inclusive a Folha, que o caro Josias abrilhanta e abrilhantou por tanto tempo – demonstra de forma cabal que a oposição está no rumo certo.
O PiG só cobre a oposição.
O PiG não noticia o que o Governo faz.
O PiG anuncia a resposta da oposição ao que o Governo faz.
O PiG dá a máxima cobertura a qualquer bobagem que o Farol disser.
O Farol iluminou a Antiguidade e continua a iluminar o PiG e a oposição.
Existe um sistema de retro-alimentacao permanente: o PiG “informa”, a oposição repercute a “informação” no Congresso, e o PiG repercute a repercussão.
Um instrumento inicial deste processo – aquele movimento que move sem ser movido – é frequentemente a Veja, a última flor do Fascio.
Foi o que aconteceu na última “crise”, a do “vazamento”, orquestrada pelo nobre senador Álvaro Dias, momentaneamente tucano.
Por tudo isso, acredito:
1) a reunião não se realizará – será feita pelo celular, com os participantes presos no trânsito de São Paulo;
2) a reunião não é para encontrar o Norte, mas para ir direto ao Centro: dividir os cargos da prefeitura de São Paulo, com a eleição de Alckmin e/ou Kassab em São Paulo, de ACM Neto em Salvador, e a posse de José Serra em 2010.
(O Farol de Alexandria vai exigir o compromisso dos presentes com a seguinte estratégia – o Brasil renuncia à pretensão de ter um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. Em troca, ele se torna presidente de honra da ONU – para não ter que trabalhar muito.)
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