Por Paulo Henrique Amorim
Na qualidade de acionista da Vale, na Bolsa do SP e de Nova York, gostaria muito de ouvir as explicações do dono da empresa, Sr. Roger Agnelli, sobre a queda de 56% nos lucros da Vale, no primeiro trimestre deste ano.
Como se sabe, o PiG trata o empregado da Vale, Sr. Roger Agnelli, que preside a empresa (por quanto tempo ?), como se fosse o dono e um gênio.
O tratamento do PiG se deve à necessidade de contrastar o desempenho fulgurante da Vale com os sucessivos fracassos da Petrobras. (A Petrobras, por exemplo, NÃO achou o mega-super campo de Carioca, no litoral do Rio ...)
Porque a Vale foi privatizada, embora continue sob controle do BNDES e a da Previ.
E a Petrobras não pôde ser, como queria o Farol de Alexandria. O Farol queria uma Petrobrax, privatizada.
Ultimamente, em lugar de cuidar da administração da Vale, o Sr. Agnelli se dedicou a aparecer no jornal nacional para chamar manifestantes do MST de “bandidos”.
(Clique aqui para ler a ultima de Agnelli no jornal nacional)
(Desse jeito, o empregado da Vale acaba presidente do Supremo Tribunal Federal - clique aqui para ler Gilmar Mendes e a família Marinho, tudo a ver )
Pois, como explicar uma queda de 56% nos lucros ?
56% ? Não são 5,6%, não, são 56% !!!
Isso dá um case no IBMEC ...
Se desse entrevista ao jornal nacional sobre esse resultado exuberante, o empregado da Vale provavelmente diria que tudo se deve à queda do preço internacional do níquel e à desvalorização do dólar.
Portanto, como diria o Farol de Alexandria, ao quebrar o Brasil três vezes, “a culpa é dos outros”.
E quando a ”conjuntura internacional”, a China, e a valorização do preço minério de ferro puxam o lucro da Vale ?
Isso é o talento do empregado da Vale, ou é virtude “dos outros” ?
Os acionistas minoritários da Vale aguardam uma explicação.
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