O novo filme de Oliver Stone parte da seguinte premissa: "Como um vagabundo bêbado se transformou na figura mais poderosa do mundo?".
A ABC News, que teve acesso a uma cópia do roteiro, descreveu W não só como um retrato minucioso de George W. Bush mas também como um "perfil cheio de podres" do homem por trás do poder.
Stone garante que W não terá como foco um fato político relevante, como mostrado nos longas sobre Nixon e JFK. Os roteiristas estão se baseando em livros e artigos de revistas sobre Bush. E nenhuma fofoca saborosa ficará fora, muito menos os "bushismos" (expressões peculiares do presidente americano) e drinques com vodka e suco de laranja.
O roteiro disseca a problemática relação do ainda adolescente Bush com o pai. A briga entre os dois quando o jovem Bush bateu bêbado com o carro do pai está lá. O filho teria reagido dizendo: "Ok, Sr. Sem Defeitos, Sr. Herói de Guerra e Seu Merda Todo Poderoso". Bush pai é bombardeado em toda a segunda metade do roteiro, que mostra como Dubya (apelido de George W. Bush) entrou para o mundo da política.
Stone, um pesado crítico da Guerra do Iraque, usa princípios da psicologia para tentar explicar as motivações para a invasão. Após o velho Bush ser derrotado por Bill Clinton nas eleições de 1992, seu filho lhe disse que poderia ter continuado na Casa Branca se tivesse derrubado Saddam Hussein na Guerra do Golfo.
Quando o presidente Bush (filho), em 2002, proclamou Saddam como seu inimigo, argumentou que o pai fora alvo de um plano de assassinato por forças de inteligência do Iraque. O próprio governo do Kuwait teria avisado, frustrando a armadilha criada para o então presidente americano em viagem ao Kuwait na primavera de 1993. "Vocês não mexem com a família Bush e depois saem se vangloriando. Sacaram?", teria soltado Bush filho.
Fonte: Revista Fórum
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