Somente 11% dos entrevistados avaliaram o governo federal como ruim ou péssimo, enquanto 30% consideraram a condução do governo como "regular".
Em dezembro de 2007, na última edição da pesquisa CNI/Ibope, a avaliação do governo foi de 51%. Em março de 2003, o índice de aprovação ao governo federal também foi de 51% --o que foi considerado pela CNI/Ibope como um crescimento considerável para a avaliação do governo federal.
Já a aprovação ao presidente Lula também cresceu em março deste ano. No total, 73% dos entrevistados aprovam a maneira do presidente governar o país. O índice também foi o segundo melhor registrado pela pesquisa.
Somente em março de 2003, a avaliação pessoal do presidente obteve índice maior, de 75%. Em março do ano passado, a avaliação de Lula foi aprovada por 55% dos entrevistados.
Confiança
No mesmo índice de crescimento, a confiança no presidente registrou índice de 68%, enquanto apenas 28% dos entrevistados afirmaram que não confiam em Lula.
Em dezembro do ano passado, o índice de confiança no presidente foi de 60%. Já em abril de 2006, o índice registrou 62%.
Segundo a CNI/Ibope, o movimento expressivo das avaliações positivas também repercutiu na expectativa em relação ao segundo mandato de Lula. Dos entrevistados, 42% afirmaram que o atual mandato de Lula está sendo melhor que primeiro. O percentual dos que consideram o segundo mandato pior que o primeiro caiu de 21% em dezembro para 16%.
2010
Se houvesse o terceiro mandato presidencial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria vantagem sobre os demais oponentes. Em pesquisa espontânea --quando o entrevistado não recebe nenhuma lista de candidatos--, Lula aparece com 18,6% das intenções de voto, segundo pesquisa CNT/Sensus divulgada hoje.
O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) também aparece tecnicamente empatado com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP) --com 1,2% e 1% das intenções de voto, respectivamente.
Para o diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, esse índice somado aos 18,6% de votos atribuídos a Lula mostra que o cenário eleitoral para 2010 permanece indefinido.
Agora dá para entender porque Lula resolveu descer a ripa na oposição todas as vezes que toma a palavra.
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