quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

AINDA SOBRE O PIG E A IURD

Com a matéria em mãos, vários fiéis da igreja Universal do Reino de Deus começaram a processar a jornalista da Folha de São Paulo, obrigando a mesma a se deslocar feito uma nômade por todos os cantos do Brasil.
A ABI está em pé de guerra com a Record e a IURD, dizendo que isso ameaça a liberdade de expressão.
Ontem o Presidente Lula disse que isso é um processo normal na democracia, e ele tem razão.
Recorrer ao judiciário é a forma democrática quando uma pessoa se sente atinjida pelos meios de comunicação.
Obvio que a atitude da Igreja Universal, em distribuir ações pelo brasil todo, é uma forma de “infernizar” a jornalista e à Folha de São Paulo, mas faz parte da regra do jogo.
O PIG vai ter que se acostumar a isso.
Estão errados em procurar seus direitos?
A justiça é que vai decidir o procedimento adequado neste caso.

Abaixo A INTEGRA DA NOTA DA IURD

A Igreja Universal do Reino de Deus, entidade religiosa há 30 anos no Brasil, com mais de 5 milhões de fiéis e presente em 170 países, vem a público esclarecer que:
1. Fiéis de várias partes do país estão procurando a Iurd para manifestar seu repúdio em relação às notícias classificadas como lamentáveis, publicadas por veículos de comunicação, especialmente no que se refere à origem e destinação de seus dízimos;
2. O dízimo é um aspecto da liberdade de crença consagrada pela Constituição Federal;
3. A Iurd já ingressou com suas ações judiciais e não tem qualquer interesse de orquestrar e incentivar processos individuais por parte de seus fiéis;
4. A Iurd respeita a liberdade de Imprensa, os jornalistas e suas entidades representativas, porém, não admite que reportagens sejam usadas para ofensas de outras garantias constitucionais como a dignidade da pessoa humana, o acesso à Justiça, à liberdade de crença e à inviolabilidade da honra;
5. A Imprensa deve atuar com responsabilidade e não pré-julgar, manipular ou condenar precipitadamente;
6. A Iurd não está à margem da sociedade. É uma entidade regularmente constituída, conforme a legislação brasileira, que deve ser respeitada como todas as outras denominações religiosas no estado democrático de direito. É inaceitável, que no uso de suas prerrogativas, a mídia utilize denominações ofensivas e preconceituosas como seita, bando e facção em referência à Iurd;
7. A Iurd apóia a posição de todas as entidades de classe quando está em questão a Democracia. A Imprensa, com responsabilidade, pode noticiar e os fiéis, da mesma forma, podem acessar a Justiça;
8. Cabe ao Judiciário, com a imparcialidade e independência que lhe são inerentes, a palavra final.

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