segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Na guerra da mídia, desembargador tira Requião do ar

O desembargador federal Edgard Antônio Lippmann Júnior proibiu o governador do Paraná, Roberto Requião, de usar os meios de comunicação estatais para promoção pessoal, ofensa à imprensa, a adversários políticos e instituições.
Pelo desembargador esses sim podem continuar sentando o pau no governador à vontade.
Na verdade, Requião usa realmente a Rádio e TV Educativa do Paraná (RTVE) para promoção pessoal. Mas também para responder aos ataques que sofre.
Requião não economiza palavras, gosta de polêmicas e de uma boa briga. E faz acusações pesadas, com nome e sobrenome.
A Associação Brasileira de Imprensa (ABI), por intermédio de seu presidente, Maurício Azedo, já soltou uma nota criticando a decisão do desembargador, em que afirma que a decisão tem a mesma conotação de censura prévia e, (...), entra em forte colisão com o texto constitucional.
O governador do Paraná, com seu estilo a la Chávez, bate de frente com a Rede Globo de Televisão, a quem chama de Diário Oficial da oposição. Ele não deixa sem resposta acusações da Globo. Agora, com a decisão do desembargador, está temporariamente proibido de fazê-lo. Mas essa absurda decisão deve durar pouco, por ser claramente inconstitucional.
Requião não tem medo e enfrenta a Rede Globo, ele pergunta:
Afinal de contas, o que quer a Globo com o Paraná e com o nosso governo? Por que a Globo mente tanto? Por que a Globo desinforma? A que interesses serve a Globo?

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