Agora que a CPMF não será prorrogada as pessoas estão começando a cair na real.
A saúde vai ficar com menos verbas, principalmente nos estados e municípios.
Isso em período eleitoral. Uma das principais vítimas serão os Prefeitos candidatos à reeleição, com problemas no setor de saúde. Um deles é o Prefeito de São Paulo, filiado ao DEM, mas executor de José Serra.
Agora o PSDB/DEM terá que demonstrar a sua capacidade de gerir o setor de saúde, nos seus governos, sem a CPMF.
Nas eleições municipais de 2004
Serra/Kassab, está tentando reunir fatores positivos, mas continua tendo a saúde como um ponto fraco. Nos grandes centros a saúde pública vai ser um fator decisivo para as eleições municipais, sem o dinheiro da CPMF.
Outros políticos, os que votaram contra vão para a corda bamba.
Com exceção de Jarbas Vasconcellos cujos votos são sabidamente programáticos, os demais senadores da base aliada, que votaram contra a CPMF podem ter encerrado a sua carreira política.
Vão passar a "pão e água". Irão reclamar de retaliações, sempre desmentidas pelo governo, mas as sofrerão.
César Borges, que saiu do DEM, mas votou contra, decretou a sua pena de morte política. Não tem como voltar ao DEM, de onde não deveria ter saído, por razões regionais. Mas será tratado como oposição. Ficará no limbo, até sumir politicamente, como ocorreu com Waldeck Ornellas e outros ex-carlistas.
Romeu Tuma é outro que terá que aproveitar o resto do seu mandato de Senador, numa condição de sobrevivência, pois ele e os filhos tenderão a ser varridos da política. Os filhos não conseguiram se reeleger em 2006. Em 2010 Tuma, nem candidato deverá ser.
Salva-se quem puder!
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