terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Justiça do Pará anula julgamento de assassino de Dorothy Stang

Condenado duas vezes à mesma pena de 27 anos de prisão pelo assassinato da missionária Dorothy Stang, em fevereiro de 2005, o pistoleiro Rayfran das Neves Sales, o Fogoió, teve ontem seu segundo julgamento anulado pelas Câmaras Criminais Reunidas do Tribunal de Justiça do Pará. A maioria dos 11 desembargadores acolheu recurso da defesa, que apontou irregularidades no júri.
Uma delas é o fato de o juiz Raimundo Flexa ter mantido dois jurados que estavam impedidos, por terem participado do primeiro julgamento. Logo antes do início da sessão, em outubro, os advogados de Rayfran tinham pedido sua substituição.
O novo julgamento não foi marcado, mas deve ser no primeiro semestre. Rayfran tem direito a novo júri porque no primeiro, em dezembro de 2005, foi condenado a uma pena superior a 20 anos.
Ele está preso na penitenciária de Americano, juntamente com Vitalmiro Moura, Amair Feijoli da Cunha e Clodoaldo Batista, também condenados pelo assassinato. Regivaldo Galvão é o único que não foi julgado.

Ahhhh....Justiça enrolada!

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