quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Rede Globo recusa entrevista com Lula

A Rede Globo de Televisão informou hoje, por meio de nota oficial, que recusou uma entrevista com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, oferecida pela Presidência da República, para ser veiculada esta semana.
A conversa teria formato idêntico àquela exibida ontem à noite pela Rede Record.

No comunicado, a empresa alega que foi informada na sexta-feira de que o presidente concederia entrevistas a quatro redes de televisão para serem veiculadas ontem e hoje. O formato, ressalta a Globo no texto, foi decidido pela Presidência: um sorteio definiria a seqüência das entrevistas, que deveriam ir ao ar no principal telejornal da noite, com oito minutos de duração.
Lula acabara de conceder entrevista de três páginas ao jornal "O Globo", na qual quase todos os assuntos relevantes, para a emissora, foram abordados. "Tal entrevista foi tema de uma reportagem no 'Jornal Nacional' de segunda-feira, primeiro dia após a publicação", alega o documento, assinado pela Central Globo de Comunicação. "Isso faz uma nova entrevista ao vivo, já no dia seguinte, perder muito em ineditismo."
"A TV Globo entende que os termos de uma entrevista devem ser discutidos pelas partes, previamente, o que não foi feito." O comunicado afirma ainda que a Globo manifestou interesse numa entrevista de fim de ano com o presidente, mais adiante, "em tempo oportuno, segundo regras estabelecidas de comum acordo" e seguindo praxe internacional, ressalta o texto.

OU SEJA:

O Jornal O Globo (que poucos lêem) já havia entrevistado o Presidente, então porque fazer um entrevista na TV?
É a Globo que decide se o presidente da República deve ou não deve ser entrevistado e qual faixa de publico a entrevista tem que ser dirigida.
Os termos de uma entrevista com a Globo devem ser previamente concordado pelas partes, o conteúdo também.
É praxe Internacional!

EM TROCADILHOS:

A Globo (que a toda hora só fala mal do Lula) se acha mais importante que o Brasil, e o Presidente da República não passa de um cidadão comum, cuja opinião não interessa ao povo brasileiro. Ou interessa se for de interesse da Globo.
A Globo (que é mais importante do Brasil) não aguenta mais a concorrência das outras emissoras e não quer ser considerada igual as outros meios de comunicação. Quer um tratamento privilegiado. À moda da ditadura, à moda FHC.

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