O candidato da conservadora mídia paulista já tem nome e sobrenome, Gilberto Kassab. Quando o atual prefeito proibiu outodoors, placas de fachada e distribuição de panfletos jogou no colo dos meios comerciais alguns milhões de reais, principalmente do mercado imobiliário. Façam um teste dando uma olhada na Folha e no Estadão hoje repletos (como nunca) de anúncios publicitários.
Mas agora ele deu a cartada final. Ao assinar uma lei que proíbe aos jornais gratuitos um máximo de 20% de publicidade, tornou-se o queridinho dos donos da comunicação impressa.
Na prática ele decretou o fim das publicações gratuitas que começavam a roubar leitores dos jornalões pagos.. Um jornal tablóide de 12 páginas não poderá ter duas de anúncios ou terá rompido essa barreira. Isso é impraticável.
Com essa jogada, Kassab ganha a Folha e o Estadão (que aliás não publicam nada crítico ao ex-prefeito) e a ainda leva de troco o grupo Globo, do qual faz parte O Diário de São Paulo.
Agora, Geraldo Alckmin vai ver como é dura a vida para um candidato sem microfones e holofotes. Talvez Geraldinho não agüente o tranco e desiste da empreitada.
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