segunda-feira, 9 de março de 2020

Foto de Flávio Bolsonaro com coronel preso por estupro de criança de 2 anos cai na rede após ataques a Dráuzio Varella

Pedro Chavarry Duarte, que aparece na foto com o filho de Jair Bolsonaro, foi preso em 
flagrante em 2016 por ter estuprado uma menina de apenas dois anos, que foi encontrada nua 
aflita no banco de trás do seu carro
Uma foto que foi escondida durante as eleições de 2018, em que o hoje senador Flávio Bolsonaro 
(sem partido – RJ) posa ao lado do coronel da Polícia Militar Pedro Chavarry Duarte caiu na rede 
após a propagação de ataques de bolsonaristas contra o médico Dráuzio Varella, que durante uma 
reportagem no Fantástico deu um abraço em uma transexual que estaria presa por homicídio de 
vulnerável.
Ao lado de Flávio na foto, Pedro Chavarry Duarte foi preso em flagrante em 2016 por ter estuprado 
uma menina de apenas dois anos, que foi encontrada nua e aflita no banco de trás do seu 
carro.Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, no entanto, o abuso sexual de menores pelo 
militar, então com 65 anos, era recorrente.
Duarte é investigado junto com outros 10 homens por usar uma casa na Zona Norte para abusar 
sexualmente dos irmãos.
Segundo a Polícia Militar do Rio de Janeiro, uma criança e um adolescente, vítimas dos crimes 
cometidos por Chavarry e seu grupo, eram levadas para o local onde ocorriam os estupros vendadas 
e com fitas adesivas tapando suas bocas.
Dráuzio Varella
A foto voltou a circular na internet depois que grupos bolsonaristas iniciaram ataques contra o 
médico Dráuzio Varella, do abraço na detenta Suzy de Oliveira durante reportagem no Fantástico do 
domingo passado (1º). O motivo da prisão da transexual seria estupro e ocultamento de cadáver .Em 
nota divulgada neste domingo (8), Varella, que possui um largo histórico de atuação como médico, 
fez a seguinte afirmação: “em todos os lugares em que pratico a Medicina, seja no meu consultório 
ou nas penitenciárias, não pergunto sobre o que meus pacientes possam ter feito de errado”.
“No caso da reportagem veiculada pelo Fantástico na semana passada (1/3), não perguntei nada a 
respeito dos delitos cometidos pelas entrevistadas. Sou médico, não juiz”, completou.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) foi às redes sociais para pedir boicote à TV Globo 
pelo caso. Em um tuíte, ele escreve: “entenda o caso do travesti Susy e como funciona a estratégia da 
Globo”. No vídeo, que mostra a reportagem do Fantástico com Varella, há legendas que chamam a 
transexualidade de “teoria” que foi “vitimada” propositalmente durante o programa.
Já o ministro da Educação, Abraham Weintraub disse que médico abraçou o “demônio” na 
reportagem. “Literalmente, abraçam o demônio! Suas novelas são LIXO, seus programas infantis são 
LIXO, seus jornais são LIXO e estão à serviço do Mal. Não vejam, não assistam, não comprem, 
NÃO FALEM COM NINGUÉM (entrevistas) que trabalhe para essa família marinho”, escreveu.

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