segunda-feira, 9 de março de 2020

BOLSA DESPENCA 10% E INTERROMPE NEGÓCIOS


O ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou ver com “absoluta serenidade” o cenário 
internacional, instável pela epidemia de coronavírus, temor de maior desaceleração da 
economia global, queda no preço do petróleo e bolsa internacionais
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse há pouco ver com “absoluta serenidade” o cenário 
internacional, instável pela epidemia de coronavírus, temor de maior desaceleração da economia 
global, queda no preço do petróleo e bolsa internacionais.
“Absoluta serenidade. A crise lá fora está se aprofundando, o mundo já estava em desaceleração 
sincronizada. Aí vem o coronavírus, que acelerou a queda. O mundo está realmente em um momento 
crítico, o coronavírus está sendo só a gota-d’água”, disse a jornalistas, como informa o site Valor 
Econômico. 
Contrariando os péssimos índices da economia brasileira, ele também afirmou que “O Brasil está em 
plena recuperação". 
Apesar de o ministro tentar impor um clima de tranquilidade, nesta manhã, o Banco Central vendeu 
US$ 3 bilhões no mercado de câmbio, numa tentativa de conter a alta do dólar, que chegou a bater 
em R$ 4,7921. A bolsa de valores, que abriu o pregão às 10 horas, vive um dia de tensão.
A B3, principal índice da Bolsa de Valores no Brasil, desabou 10% logo na abertura do pregão desta 
segunda-feira 9/III, o que levou a um circuit breaker - a interrupção das negociações. O dia é de 
pânico global nos mercados, após os preços do petróleo despencarem.
Com a reabertura dos negócios, o Ibovespa continua em queda: às 13h28, caía 9,24%, a 88.937 
pontos. No ano, a queda já é de 23%.
O dólar, por sua vez, opera mais uma vez em alta, cotado a R$ 4,748, (avanço de 2,45%).
Como lembra o G1, entre os maiores tombos do dia estão as ações da Petrobras, que desabavam mais 
de 23%, acompanhando o tombo da cotação do petróleo. Mais cedo, os papéis da estatal chegaram a 
cair quase 25%.
Segundo dados da Economatica, a petroleira perdeu em poucas horas mais de R$ 67 bilhões em valor 
de mercado.
A propósito, vale a reflexão do economista Marcio Pochmann:

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