sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Moro deixa miliciano "capitão Adriano", ligado ao clã Bolsonaro, fora da lista dos mais procurados

Blindando o clã Bolsonaro, Sergio Moro não incluiu na lista dos mais procurados do Brasil o 
ex-capitão Adriano da Nóbrega, acusado de comandar a mais antiga milícia do Rio de Janeiro 
de integrar um grupo de assassinos profissionais do estado. Adriano teve duas parentes 
nomeadas no antigo gabinete do senador Flávio Bolsonaro e clã se preocupa com a eventual 
vinculação com o ex-capitão.
Adriano teve duas parentes nomeadas no antigo gabinete do senador Flávio Bolsonaro, na Alerj, e 
clã se preocupa com a eventual vinculação do gabinete com o sobrenome do ex-capitão, como 
revelou mensagens trocadas entre o ex-assessor de Flávio, Fabricio Queiroz, e Adriano. 
"Sobre seu sobrenome... Não querem correrem risco, tendo em vista que estão concorrendo e 
visibilidade que estão. Eu disse que vc está separada e está se divorciando", escreveu Queiroz para 
Danielle, ex-esposa de Adriano, que também era funcionário do gabinete, em dezembro de 2017.
Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, Adriano está foragido há mais de um ano e é citado 
na investigação que apura a prática de "rachadinha" no antigo gabinete do senador Flávio Bolsonaro 
(sem partido-RJ) na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
De acordo com o Ministério da Justiça, acrescenta a reportagem, o ex-capitão não foi incluído na 
lista porque "as acusações contra ele não possuem caráter interestadual, requisito essencial para 
figurar no banco de criminosos de caráter nacional".
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