Posição do governo em relação à Amazônia e às mudanças climáticas motiva manifestações
A visita de quatro dias do presidente Jair Bolsonaro à India, que começou hoje (24) em Nova Delhi,
enfrenta forte resistência. Os manifestantes utilizam espaços públicos e as redes sociais para repudiar
o mandatário, convidado para a principal festividade cívica do país, o Dia da República,
comemorado em 26 de janeiro.
E não é de agora. Desde novembro, quando aceitou o convite, Bolsonaro tem sido alvo de ativistas
do meio ambiente e dos direitos humanos. Usando as hashtags #BoycottBolsonaro e
#AmazonForestDestroyer, eles alertam sobre os prejuízos socioambientais globais trazidos pelas
políticas adotadas no Brasil, bem como pelo incentivo do governo brasileiro ao desmatamento e à
invasão e mineração em terras indígenas, além do discurso nazi-fascista, homofóbico, racista,
machista e misógino.
Para a organização ambientalista The Clean Project, sediada em Nova Delhi, Bolsonaro quer destruir
a Amazônia, colocando em risco a vida de bilhões de espécies. “#BoycottBolsonaro porque ele quer
destruir a fonte de 20% de oxigênio, água doce e bilhões de espécies – por suas aspirações corporais
irracionais”.
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