sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

APÓS ATAQUE DOS EUA, BOLSONARO DIZ QUE GASOLINA IRÁ SUBIR


Presidente se reunirá com Paulo Guedes para discutir aumento dos combustíveis
Na manhã desta sexta-feira 3/I, o presidente Jair Bolsonaro fez pela primeira vez em 2020 sua
tradicional conversa com fãs na porta do Palácio da Alvorada.
Um dos temas do bate-papo foi, obviamente, o ataque norte-americano em Bagdá que matou 
Quassem Soleimani, o líder da Guarda Revolucionária do Irã.
Bolsonaro não fez qualquer comentário sobre as consequências geopolíticas do ataque. Segundo o 
presidente, ele irá discutir o tema ainda hoje com o general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de 
Segurança Institucional: "tive algumas informações ontem à noite, de madrugada. Vou me encontrar 
agora de manhã com o general Heleno para me inteirar do que realmente aconteceu e daí poder 
emitir meu juízo de valor".
Bolsonaro, entretanto, disse que o incidente terá como consequência imediata o aumento no custo 
dos combustíveis para os brasileiros: "que vai impactar, vai. Agora, vamos ver nosso limite aqui. 
Porque, se subir, já está alto o combustível... Se subir muito, complica", afirmou.
Ele também negou a possibilidade de realizar alguma espécie de controle dos preços: "eu não posso 
tabelar nada. Já fizemos essa política no passado, de tabelamento, não deu certo", disse Bolsonaro.
O presidente afirmou que irá discutir o impacto com o ministro da Economia Paulo Guedes e com 
Roberto Castello Branco, presidente da Petrobras.
Após o ataque, o preço do barril de petróleo subiu 4,45%, sendo negociado a US$ 69,20 nas bolsas 
asiáticas.
No Brasil, a gasolina subiu em média 4,85% em 2019. O álcool combustível teve alta de 11,5% no 
ano. Já o óleo diesel subiu 8,7%.
Em tempo: Bolsonaro disse que tentou telefonar para Castello Branco pela manhã, mas não 
foi atendido...

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