segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Quem aprova Bolsonaro? Os brancos e ricos!


O Datafolha divulgou neste domingo 8/XII sua pesquisa sobre a aprovação da população ao governo 
de Jair Bolsonaro.
De acordo com o levantamento, 30% acreditam que o governo Bolsonaro é ótimo ou bom. 32% 
consideram o governo regular, e 36% ruim ou péssimo.
Quando indagados qual nota de zero a dez dariam ao trabalho de Bolsonaro, a média concedida pelos 
entrevistados foi de 5,1 pontos.
À beira da reprovação, portanto.
Mas... Quem aprova Bolsonaro?
Quem acredita em suas promessas, seu programa de governo?
Segundo o Datafolha, a aprovação do presidente entre os mais pobres é apenas metade da observada 
entre os mais ricos: entre os entrevistados que ganham até dois salários mínimos por mês, 22% 
dizem que o governo Bolsonaro tem desempenho ótimo ou bom. Entretanto, entre os mais ricos - 
renda superior a cinco salários mínimos por mês - esse índice salta para 44%.
Já a desaprovação é de 43% entre os entrevistados de baixa renda e 28% entre aqueles que ganham 
acima de dez salários mínimos mensais.
Entre os que avaliam o governo de Jair Bolsonaro como ótimo ou bom estão 35% dos homens, 35% 
das pessoas com ensino superior, 37% dos brasileiros brancos, 39% dos evangélicos neopentecostais, 
40% dos moradores do Sul e 58% dos que se declaram "empresários".
Bolsonaro, afinal, faz um governo para os ricos: perdoa as dívidas dos bilionários, fala fino com os 
bancos, diz que é difícil ser patrão no Brasil, promove uma política neoliberal que perpetua a 
E os segmentos que avaliam o governo como ruim ou péssimo?
São 41% das mulheres, 41% dos brasileiros mais jovens (16 a 24 anos), 46% dos pretos e pardos, 
48% dos desempregados, 50% dos indígenas, 50% dos moradores do Nordeste e 55% dos seguidores 
de religiões de matriz africana.
Reprodução: Folha de São Paulo
Em tempo: o Datafolha também questionou os entrevistados a respeito da confiança em Jair 
Bolsonaro. Apenas 19% dos brasileiros confiam no que o presidente diz. 37% confiam às vezes e 
43% nunca confiam.

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