Revista Forum - Ao lado da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) no Seminário Nacional das
Mulheres do PT realizado nesta quinta-feira (21), Lula se emocionou ao contar seu segredo para
controlar o ódio durante os 580 dias em que ficou preso na Superintendência da Polícia Federal em
Curitiba, condenado em um processo político conduzido e julgado pelo ex-juiz e atual ministro da
Justiça, Sergio Moro.
“Todos nós temos um segredo. E quando você está preso e tem que dominar o seu ódio, pra mim
tudo se resumia em dizer: o povo está mais fodido que eu”, disse Lula, chorando em seguida.
O ex-presidente, que comentou o lançamento do livro “Lula e a Espiritualidade”, da editora 247, que
reúne uma antologia de artigos de líderes espirituais com mensagens sobre como combater o
discurso de ódio no campo religioso propagado por Jair Bolsonaro, disse que quando entrava em
desespero, se lembrava do povo brasileiro.
“Toda vez que eu ficava pensando que ia ter um desespero, eu lembrava que mesmo estando preso,
eu vivia melhor que uns 70% do povo brasileiro. Eu comia, almoçava, jantava. Tomava um café de
boa qualidade. O meu alívio era esse: eu estou melhor que o povo. O povo tá fodido e esse governo
tá acabando com o povo. Eu tô numa cama apertada, mas é melhor do que a que o povo tá dormindo,
como uma marmitinha melhor do que a que o povo tá comendo. E isso me alimentava. E eu acho que
eu saí um homem melhor”, disse.
Lula ainda brincou com Dilma, que deu forças para que ele engatasse o namoro com a socióloga
Rosângela Silva, a Janja.
“Eu acho que saí melhor do que entrei. E, além de tudo Dilminha, um cara apaixonado. A Dilma
“Eu acho que saí melhor do que entrei. E, além de tudo Dilminha, um cara apaixonado. A Dilma
dizia Lula você tem que namorar”, brincou Lula, ao lado da ex-presidenta.
Assista ao discurso de Lula:
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