Liderados por Tábata Amaral, deputados apoiados por grandes empresários, como Jorge
Paulo Lemann, e que se infiltraram em partidos de centro-esquerda, convocaram entrevista
coletiva para defender que possam sair de seus partidos sem perder seus mandatos
247 - Um grupo de deputados da bancada de empresários bilionários liderados por Jorge Paulo
Lemann convocaram uma entrevista nesta coletiva para defender que os mandatos para os quais
foram eleitos pertencem a eles como propriedade privada e não aos partidos que os acolheram. A
iniciativa é da deputada Tábata Amaral (PDT-SP) e de mais seis parlamentares do PDT e PSB que
compoem a bancada "lemanzista" no Congresso.
Os parlamentares que convocaram a coletiva são, além de Tábata, Felipe Rigoni (PSB), Gil Cutrim
(PDT), Jeferson Campos (PSB), Flavio Nogueira (PDT), Rodrigo Coelho (PSB) e Marlon Santos
(PDT).
Pela legislação brasileira, confirmada pelo Supremo Tribunal Federal, "o mandato pertence ao
Pela legislação brasileira, confirmada pelo Supremo Tribunal Federal, "o mandato pertence ao
partido político, pelo qual concorre o candidato” (STF, MS 30.260/DF). É esta determinação legal
que Tábata e os demais parlamentares desejam burlar, para poderem compor uma verdadeira bancada
empresarial no Congresso. A crise entres este grupo de parlamentares e os partidos pelos quais foram
eleitos explodiu quando eles confrontaram a posição partidária e votaram a favor da liquidação da
Previdência Social pretendida pelo goveno Bolsonaro.
Lemann colecionava empresas e agora coleciona mandatos. Tem uma fortuna estimada em US$ 22
bilhões (algo como R$ 90 bilhões). Com um grupo de amigos milionários, como o publicitário Nizan
Guanaes e Abílio Diniz, financiou, usando sua fundação e outras entidades, um grupo de candidato
que se colocaram à margem do sistema político, com campanhas custeadas pelos empresários e sem
utilizar os recursos públicos dos fundos partidários.
Agora querem autonomia dos partidos para formarem uma bancada fiel a seus patrocinadores. Para
Agora querem autonomia dos partidos para formarem uma bancada fiel a seus patrocinadores. Para
isso entraram com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral
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