Em meio à interferência de Jair Bolsonaro no comando da PF, o ministro da Justiça. Sergio
Moro, determinou que a "imediata apuração dos fatos no âmbito administrativo e criminal,
com a identificação dos responsáveis" por uma suposta fraude em uma investigação que teria
entre os alvos o aliado de primeira hora do clã Bolsonaro e possível candidato à Prefeitura do
Rio de Janeiro, o deputado Hélio Negão (PSL-RJ). Ação de Moro evidencia que a PF está se
tornando uma espécie de polícia política do atual governo.
247 - Em meio à interferência de Jair Bolsonaro no comando da Polícia Federal, o ministro da
247 - Em meio à interferência de Jair Bolsonaro no comando da Polícia Federal, o ministro da
Justiça. Sergio Moro, determinou que a PF abra uma "imediata apuração dos fatos no âmbito
administrativo e criminal, com a identificação dos responsáveis" por uma suposta fraude de agentes
em uma investigação que teria entre os alvos o aliado de primeira hora do clã Bolsonaro e possível
candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro, o deputado Hélio Negão (PSL-RJ).
Pedido de investigação de Moro foi aberto no primeiro dia “das férias” do diretor-geral da PF,
Mauricio Valeixo – que já foi ameaçado de exoneração por Bolsonaro caso não atendesse a ordem
para demitir o superintendente da PF no Rio, Ricardo Saadi – e evidencia que o curso político dado à
corporação pelo atual governo. No ofício enviado ao diretor-geral em exercício da PF , Disney
Rossetti, Moro também exige ser informado dos “desdobramentos" da investigação.
A crise na Policia Federal foi aberta após a revista Veja e o jornal Folha de S. Paulo publicarem
reportagens de que uma investigação contra Hélio Negão estaria em curso, o que teria desagradado
Bolsonaro e o levado a intervir diretamente no comando da corporação.
Segundo reportagem do jornal O Globo, Moro teria argumentado que de, acordo com a Folha de S.
Paulo, o nome de Hélio Negão teria sido incluído na investigação "com o aparente intuito de
manipular o governo federal contra a Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro",
evidenciando o conteúdo político da nova investigação.
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