Localizada nas proximidades da comunidade Jardim do Ouro, no distrito de Moraes de
Almeida, a ponte foi filmada por jornalistas que sobrevoavam a área e virou notícia nacional
essa semana.
Depois de várias denúncias e reportagens, enfim o Ministério Público Federal (MPF) vai investigar a
construção de uma ponte irregular sobre o rio Jamanxim. Eis a nota distribuída pela assessoria de
imprensa do órgão:
O Ministério Público Federal (MPF) investiga as irregularidades na obra de uma ponte de mais de
O Ministério Público Federal (MPF) investiga as irregularidades na obra de uma ponte de mais de
300 metros de comprimento sobre o rio Jamanxim, em Itaituba, no sudoeste do Pará. A região sofre
intensa pressão de madeireiros, garimpeiros e grileiros de terras públicas e a ponte pode agravar
esses problemas, além de prejudicar a navegação.
Localizada nas proximidades da comunidade Jardim do Ouro, no distrito de Moraes de Almeida, a
ponte foi filmada por jornalistas que sobrevoavam a área e virou notícia nacional essa semana, mas
já preocupava as autoridades.
Em reunião com o MPF no dia 9 de agosto, a Capitania dos Portos da Marinha do Brasil informou
que a construção era irregular e que foi feita vistoria no local que constatou grave risco à
navegabilidade do rio. A capitania informou também que o subprefeito do distrito de Moraes de
Almeida, Valdecy de Araújo Martins, se apresentou como responsável pela ponte e disse que a obra
foi feita com recursos doados por empresários locais, mas que esperava receber recursos da
prefeitura de Itaituba.
O MPF também apurou que a ponte está sendo construída pela empresa MJ Rifel Ltda e não tem
licenciamento do órgão competente, que seria a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do
Pará (Semas). Em notícias publicadas na imprensa durante essa semana, o prefeito de Itaituba,
Valmir Climaco deu declarações confirmando que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente
concedeu licença para a obra.
Para concluir as investigações, o MPF enviou questionamentos às secretarias estadual e municipal de
meio ambiente, à prefeitura de Itaituba, à Agência Nacional de Águas (ANA), ao Instituto Nacional
do Meio Ambiente (Ibama) e à construtora responsável. Além da ilegalidade da obra, o MPF
investiga se há recursos públicos empregados na ponte.
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