após pressão do prefeito da capital baiana, ACM Neto (DEM)
Por Redação
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi vaiado e alvo de protestos durante sua
Por Redação
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi vaiado e alvo de protestos durante sua
participação nesta quarta-feira (21) na Semana Climática da América Latina e Caribe (LAC Climate
Week – LACCW), promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), em Salvador (BA).
O evento, que começou nesta segunda-feira (19) e vai até sexta-feira (23), chegou a ser cancelado
por Jair Bolsonaro, que voltou atrás após pressão do prefeito da capital baiana, ACM Neto (DEM).
As semanas climáticas regionais, como a de Salvador, tem como objetivo estimular debates sobre o
combate ao aquecimento global e gerar contribuições para a Cúpula de Ação Climática, organizada
pelo Secretário-Geral da ONU em Nova Iorque, em 23 de Setembro. Essa cúpula tem como objetivo
principal “impulsionar a ambição climática e acelerar a implementação do Acordo de Paris e a
Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”.
Contramão
A realização desse evento, que reconhece desafios para o combate ao aquecimento global, vai na
Contramão
A realização desse evento, que reconhece desafios para o combate ao aquecimento global, vai na
contramão da política ambiental que tem sido adotada por Salles, Bolsonaro e pelo ministro das
Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Enquanto o ministério do Meio Ambiente adota uma postura
que afrouxa o combate ao desmatamento, Araújo já negou publicamente o aquecimento global e
enviou representantes brasileiros para uma reunião de um instituto que promove o negacionsimo
climático.
Em maio, Bolsonaro afirmou que não receberia o evento, mas voltou atrás após ser pressionado pelo
prefeito de Salvador, aliado do governo. O Brasil seria a sede do evento climático mais importante da
ONU, a 25ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP-25), no entanto, logo
após as eleições de 2018, Bolsonaro informou à Michel Temer que o país não sediaria o encontro. O
presidente chegou até mesmo a dizer que não participaria da COP, que será no Chile, mas voltou
atrás após pressões.
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