Marcha das Margaridas Ascom Cimi
A Marcha das Margaridas e a Marcha das Mulheres Indígenas se encontram no Eixo Monumental,
juntas seguem em marcha até o Congresso Nacional.
Cerca de 100 mil mulheres do campo, da floresta e das águas do Brasil e da América Latina, juntas
Cerca de 100 mil mulheres do campo, da floresta e das águas do Brasil e da América Latina, juntas
em defesa de seus territórios, seus corpos e espíritos. Por um Brasil com Soberania Popular,
Democracia, Justiça, Igualdade e Livre de Violência.
“Combinaram de nos matar. E nós combinamos de não morrer”, afirmam as margaridas em marcha.
Marcha das Margaridas
A Marcha das Margaridas e a Marcha das Mulheres Indígenas se encontram no Eixo Monumental,
juntas seguem em marcha até o Congresso Nacional.
Cerca de 100 mil mulheres do campo, da floresta e das águas do Brasil e da América Latina, juntas
em defesa de seus territórios, seus corpos e espíritos. Por um Brasil com Soberania Popular,
Democracia, Justiça, Igualdade e Livre de Violência.
“Combinaram de nos matar. E nós, combinamos de não morrer”, afirmam as margaridas em marcha.
“Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres”, reafirmam Margaridas durante ato de abertura
Verônica Tozzi, Assessoria de Comunicação CONTAG
Depois de dias de viagem, de Sessão Solene na Câmara dos Deputados e de atividades durante toda a
tarde desta terça-feira (13), as Margaridas ainda tiveram bastante energia para acompanhar e
fortalecer a abertura oficial da Marcha das Margaridas 2019 nesta noite.
Milhares de Margaridas de todo o País e de outros 26 países já estão no Pavilhão do Parque da
Cidade, em Brasília, e a grande maioria ainda está na estrada rumo a capital federal para a “grande
marcha” nesta quarta-feira (14).
A secretária de Mulheres da CONTAG e coordenadora geral da Marcha das Margaridas, Mazé
Morais, destacou em sua fala o caminhar até a realização da sexta edição da maior ação de mulheres
da América Latina. “Não foi fácil para nenhuma de nós chegar até aqui, o que faz desse momento
grandioso. E é com essa emoção que quero saudar com muita alegria todas as Margaridas dos quatro
cantos do nosso país e do mundo”.
Mazé também destacou o porquê da luta das Margaridas.
“O projeto de Brasil pelo qual lutamos é feminista e agroecológico, e que se coloca contra ao sistema
capitalista, sexista, racista, que reproduz profundas desigualdades no Brasil e no mundo e tem se
aprofundado na atual conjuntura diante de um governo da extrema direita que se apoia num modelo
econômico neoliberal e de valores conservadores”, ressaltou.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras
Familiares (CONTAG), Aristides Santos, destacou o protagonismo das mulheres do campo, da
floresta e das águas e exaltou a importância da Marcha. Santos também convocou todas para o
grande ato desta quarta.
Uma das representantes da delegação internacional, a presidente da União Internacional dos
Trabalhadores em Alimentação e Agricultura (Uita), Sue Longlei, disse estar honrada de participar
da Marcha e apresentou a Uita e o seu trabalho a todas as Margaridas.
Sônia Guajajara, da Apib, representou as mulheres indígenas. Destacou as dificuldades enfrentadas
pelos povos indígenas, principalmente as mulheres indígenas.
“Combinaram de nos matar. E nós combinamos de não morrer”, afirmam as margaridas em marcha.
Marcha das Margaridas
A Marcha das Margaridas e a Marcha das Mulheres Indígenas se encontram no Eixo Monumental,
juntas seguem em marcha até o Congresso Nacional.
Cerca de 100 mil mulheres do campo, da floresta e das águas do Brasil e da América Latina, juntas
em defesa de seus territórios, seus corpos e espíritos. Por um Brasil com Soberania Popular,
Democracia, Justiça, Igualdade e Livre de Violência.
“Combinaram de nos matar. E nós, combinamos de não morrer”, afirmam as margaridas em marcha.
“Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres”, reafirmam Margaridas durante ato de abertura
Verônica Tozzi, Assessoria de Comunicação CONTAG
Depois de dias de viagem, de Sessão Solene na Câmara dos Deputados e de atividades durante toda a
tarde desta terça-feira (13), as Margaridas ainda tiveram bastante energia para acompanhar e
fortalecer a abertura oficial da Marcha das Margaridas 2019 nesta noite.
Milhares de Margaridas de todo o País e de outros 26 países já estão no Pavilhão do Parque da
Cidade, em Brasília, e a grande maioria ainda está na estrada rumo a capital federal para a “grande
marcha” nesta quarta-feira (14).
A secretária de Mulheres da CONTAG e coordenadora geral da Marcha das Margaridas, Mazé
Morais, destacou em sua fala o caminhar até a realização da sexta edição da maior ação de mulheres
da América Latina. “Não foi fácil para nenhuma de nós chegar até aqui, o que faz desse momento
grandioso. E é com essa emoção que quero saudar com muita alegria todas as Margaridas dos quatro
cantos do nosso país e do mundo”.
Mazé também destacou o porquê da luta das Margaridas.
“O projeto de Brasil pelo qual lutamos é feminista e agroecológico, e que se coloca contra ao sistema
capitalista, sexista, racista, que reproduz profundas desigualdades no Brasil e no mundo e tem se
aprofundado na atual conjuntura diante de um governo da extrema direita que se apoia num modelo
econômico neoliberal e de valores conservadores”, ressaltou.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras
Familiares (CONTAG), Aristides Santos, destacou o protagonismo das mulheres do campo, da
floresta e das águas e exaltou a importância da Marcha. Santos também convocou todas para o
grande ato desta quarta.
Uma das representantes da delegação internacional, a presidente da União Internacional dos
Trabalhadores em Alimentação e Agricultura (Uita), Sue Longlei, disse estar honrada de participar
da Marcha e apresentou a Uita e o seu trabalho a todas as Margaridas.
Sônia Guajajara, da Apib, representou as mulheres indígenas. Destacou as dificuldades enfrentadas
pelos povos indígenas, principalmente as mulheres indígenas.
Também compuseram a mesa a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, as deputadas
federais, Talíria e Erika Kokay, a representante do Fórum Rural Mundial, Laura Lourenço, a
secretária de Mulheres da CTB, Celina Alves Areia, a secretária de Mulheres da CUT, Juneia
Martins Batista, representantes do Campo Unitário e MIQCB em nome das organizações parceiras.
No encerramento, as milhares de Margaridas reafirmaram: “Seguiremos em marcha até que todas
sejamos livres!”
“Queridas Margaridas,
Fiquei muito feliz em receber a carta de vocês, e saber que a Marcha das Margaridas segue forte, na luta por mais direitos e um Brasil mais justo para as mulheres do campo, das florestas e das águas.
Estávamos começando a construir um país melhor, com inclusão social, um país filho da democracia, da liberdade de pensar, de falar, de se organizar e escolher seus governantes.
Um país onde nenhuma mãe teria o sofrimento de não ter o que dar para o seu filho comer. Onde a energia elétrica chegue em todas as casas. Onde quem quer trabalhar no campo tenha terra para plantar, apoio para a colheita e a venda dos frutos do seu trabalho.Onde as famílias tenham casa própria. Onde os jovens tenham oportunidade de estudar, de fazer uma faculdade ou um curso técnico. Onde as pessoas tenham oportunidade de emprego e vida digna. Onde as mulheres estejam protegidas da violência doméstica pela Lei Maria da Penha. Onde as pessoas possam sorrir.
Para cada objetivo desse, da dignidade que nossa Constituição promete ao nosso povo, criamos programas sociais, políticas públicas, ouvindo a população, movimentos sociais e especialistas.
Bolsa Família, Luz para Todos, Minha Casa Minha Vida, Reforma Agrária, Cisternas, Programa de Aquisição de Alimentos, apoio para cooperativas agrícolas e de extrativismo, Prouni e FIES, Brasil Sorridente, valorização do salário mínimo.
Todos no mesmo sentido e objetivo: cuidar e promover a dignidade do povo brasileiro, nossa soberania, solidariedade, dignidade e independência.
Simples, não? Mas cuidar de quem precisa parece que incomoda certas pessoas.
Procuramos governar com a generosidade de uma mãe, que cuida de todos, protegendo os mais fracos. Agora o Brasil é governado pelo ódio e loucura daqueles que falam fino para os poderosos, mas fingem-se de valentes contra os indefesos.
Por isso mesmo eu quero muito cumprimentar a coragem verdadeira dessa marcha que leva as mulheres do campo para verem e serem vistas pelos poderosos de Brasília. Olhem bem para eles. E que eles enxerguem o povo da nossa terra a quem devem respeito, para quem deviam trabalhar e proteger a nossa soberania.
Queria estar com vocês mais uma vez na marcha. Será que outros presidentes que não os do PT marcharam com as mulheres do campo? Mas mesmo que eles coloquem paredes para me impedir de estar aí fisicamente, continuamos juntos, lado a lado, nessa marcha.
Esse momento difícil de hoje passará. Ele não é fim da nossa caminhada. Ele é apenas uma pausa na construção do Brasil que queremos: justo, com soberania popular, democracia, justiça, igualdade e livre de violência.
O povo brasileiro voltará a ser tratado com o respeito que merece. As mulheres da nossa terra voltarão a ter o respeito e carinho que merecem. O ódio não vencerá o amor. O medo não vencerá a esperança. A grosseria não vencerá a solidariedade.
Obrigado pelo abraço, pelo carinho. Sigamos em frente, sem medo de sermos felizes. As margaridas chegaram e eles não tem como deter a primavera.
Viva as Margaridas!
Viva o Brasil!
Viva o Povo Brasileiro!
Luiz Inácio Lula da Silva”
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