A descoberta do paradeiro de Fabrício Queiroz mobilizou as redes sociais, que lançam uma
nova pergunta: Quem paga as contas do Queiroz? A notícia também gerou uma série de
memes.
O sumiço dele não é por acaso. Está envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro que ocorria
O sumiço dele não é por acaso. Está envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro que ocorria
na Assembleia Legislativa do Rio quando o filho de Jair Bolsonaro era deputado estadua. Queiroz
movimentou R$ 7 mihões em de 2014 a 2017, de acordo com relatório do Coaf (Conselho de
Controle de Atividades Financeiras).
Queiroz está tratando-se de uma neoplasia com transição retossigmoide, o mais comum entre os
Queiroz está tratando-se de uma neoplasia com transição retossigmoide, o mais comum entre os
tumores de intestino. A revista informa: "O ex-assessor de Flávio Bolsonaro continua tendo acesso
ao que há de melhor em termos de medicina para esse tipo de tratamento no Brasil. Tome-se como
exemplo a unidade visitada por ele na segunda-feira 26. Inaugurado em 2013, o Centro de Oncologia
e Hematologia do Einstein consumiu investimento de 32 milhões de reais em equipamentos. São
quatro andares distribuídos por 6 500 metros quadrados. Oferece consultas e serviços na área
oncológica, como quimioterapia e radioterapia. De acordo com uma pessoa próxima, Queiroz tem
sofrido com novos sangramentos. Na hipótese mais benigna, pode ser culpa de alguma lesão no
local, causada por tratamentos anteriores. Outra possibilidade, bem mais preocupante, é a de que seja
um sinal da volta do câncer". A reportagem de Veja procurou o ex-caixa, mas ele recusou-se a falar.
De acordo com a reportagem, "o entorno de Bolsonaro se refere à cúpula dos poderes no Rio com
termos como 'organização criminosa' e 'quadrilha'. Desde que o caso eclodiu, bolsonaristas estão em
campo para reunir informações desabonadoras sobre promotores e juízes envolvidos na investigação.
Em conversas reservadas, Flávio costuma lembrar que, mesmo contra a vontade do pai, carregou
Witzel nas costas durante a campanha eleitoral. Graças a sua ajuda, Witzel foi eleito e, uma vez
empossado, retribuiu com traição. Tranquilo em relação a seu sigilo bancário, o senador diz que a
investigação frustrou seus planos de trabalhar como um articulador do governo no Senado, deixando-
o numa posição defensiva. Apesar disso, ele não se coloca como o alvo preferencial da suposta
conspirata. 'Querem atingir meu pai' é um dos mantras prediletos do primogênito. Flávio jura
inocência e diz que não sabia da movimentação financeira milionária de Queiroz. Ele acrescenta que
ignorava que o então assessor segurava parte dos salários dos colegas e que não tinha ciência nem
mesmo dos nomes de alguns dos funcionários de seu gabinete. A organização dos trabalhos seria
tarefa de Queiroz."
Por Plinio Teodoro
A divulgação do paradeiro de Fabrício Queiroz, principal elo do clã Bolsonaro com as milícias do
Rio de Janeiro, incendiou as redes sociais. No Twitter, o termo “acharam o Queiroz” já se destaca
entre os assuntos mais comentados no Brasil.
Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e candidato derrotado do PSol à
Presidência em 2018, lançou uma nova questão que merece ser respondida: Quem paga a estadia de
Queiroz no Morumbi, uma das áreas mais nobres da capital paulista, e as consultas dele no Hospital
Albert Einstein?
“Acharam o Queiroz. E não foi a PF do Moro. A questão agora é quem paga sua estadia no Morumbi
“Acharam o Queiroz. E não foi a PF do Moro. A questão agora é quem paga sua estadia no Morumbi
e suas consultas no Albert Einstein. Com a palavra, a família Bolsonaro”, tuitou Boulos.
O líder do MTST continuou. “Queiroz pagou 133 mil reais em internação no Einstein com dinheiro
Acharam o Queiroz. E não foi a PF do Moro. A questão agora é quem paga sua estadia no Morumbi e suas consultas no Albert Einstein. Com a palavra, a família Bolsonaro.
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vivo. Segue morando no Morumbi, onde o valor do metro quadrado é de pelo menos 8 mil reais. De
dois em dois mil reais, haja envelope para depositar tanto dinheiro…”
O jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept, comentou o assunto em resposta a Boulos e
falou da proteção de Sergio Moro a Flávio Bolsonaro, que empregou Queiroz e está envolvido no
chamado caso Coaf.
“Os investigadores não acharam Queiroz porque eles não queriam encontrá-lo. Mais uma vez:
“Os investigadores não acharam Queiroz porque eles não queriam encontrá-lo. Mais uma vez:
“Deltan Dallagnol, em chats secretos, sugeriu que Sergio Moro protegeria Flávio Bolsonaro para não
desagradar ao presidente e não perder indicação ao STF”
Os investigadores não acharam Queiroz porque eles não queriam encontrá-lo. Mais uma vez: "Deltan Dallagnol, em chats secretos, sugeriu que Sergio Moro protegeria Flávio Bolsonaro para não desagradar ao presidente e não perder indicação ao STF" theintercept.com/2019/07/21/del … twitter.com/GuilhermeBoulo …
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A divulgação da informação também gerou uma série de memes nas redes sociais. Veja alguns deles:
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