Com a política econômica sob o comando do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da
Economia, Paulo Guedes, a Dívida Pública Federal (DPF) está prestes a romper a barreira de
R$ 4 trilhões; DPF fechou o mês passado em R$ 3,978 trilhões, com alta de 2,6% no primeiro
semestre; apenas em junho, a Dívida Pública Federal subiu 2,24%, impulsionada pela forte
emissão líquida de títulos pelo governo
Wellton Máximo, repórter da Agência Brasil
Um dos indicadores que mede a solvência da economia brasileira, a Dívida Pública Federal (DPF)
está prestes a romper a barreira de R$ 4 trilhões. Segundo números divulgados hoje (25) pelo
Tesouro Nacional, a DPF fechou o mês passado em R$ 3,978 trilhões, com alta de 2,6% no primeiro
semestre.
Apenas em junho, a Dívida Pública Federal subiu 2,24%, impulsionada pela forte emissão líquida.
Apenas em junho, a Dívida Pública Federal subiu 2,24%, impulsionada pela forte emissão líquida.
No mês passado, o Tesouro Nacional emitiu R$ 67,482 bilhões a mais do que resgatou (tirou de
circulação). A maior parte das emissões ocorreu em títulos prefixados e corrigidos pela taxa Selic.
No primeiro semestre, no entanto, o Tesouro resgatou R$ 60,223 bilhões a mais do que emitiu. No
acumulado de 2019, a DPF cresceu impulsionada pelos juros de R$ 161,953 bilhões que corrigem o
endividamento do governo.
A apropriação de juros representa o reconhecimento gradual das taxas que corrigem os juros da
dívida pública. As taxas são incorporadas mês a mês ao estoque da dívida, conforme o indexador de
cada papel.
No mês passado, a Dívida Pública Mobiliária (em títulos) Interna, em circulação no mercado
No mês passado, a Dívida Pública Mobiliária (em títulos) Interna, em circulação no mercado
nacional, subiu 2,44%, passando de R$ 3,735 trilhões para R$ 3,826 trilhões. A queda de 2,75% do
dólar no último mês fez a Dívida Pública Externa recuar 2,48% em junho. O estoque passou de R$
155,54 bilhões para R$ 151,68 bilhões.
Apesar da alta em junho, a DPF ainda não alcançou o limite inferior das previsões do Tesouro. De
Apesar da alta em junho, a DPF ainda não alcançou o limite inferior das previsões do Tesouro. De
acordo com o Plano Anual de Financiamento, divulgado no início do ano, a tendência é que o
estoque da DPF encerre o ano entre R$ 4,1 trilhões e R$ 4,3 trilhões.
Por meio da dívida pública, o governo pega emprestado dos investidores recursos para honrar
compromissos. Em troca, compromete-se a devolver o dinheiro com alguma correção, que pode ser
definida com antecedência, no caso dos títulos prefixados, ou seguir a variação da taxa Selic, da
inflação ou do câmbio.
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