O Ministro Ficha Suja do 1/2 Ambiente quer substituir o INPE - de reputação indiscutível,
mundo afora - por uma empresa privada!
O desmatamento na Amazônia aumentou, em junho, quase 60% em relação ao mesmo mês em 2018.
Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a floresta perdeu, no mês
passado, 762,3 km² de mata nativa, o equivalente a duas vezes a área de Belo Horizonte.
No mesmo período, em junho de 2018, o desmatamento havia sido de 488,4 km². No acumulado de
2019, o Brasil viu uma redução de aproximadamente 1,5 vez o território da cidade de São Paulo:
2.273,6 km². Este é o pior registro desde 2016.
Na comparação mês a mês com relação a 2018, os dados estavam estáveis até abril. De abril a maio,
Na comparação mês a mês com relação a 2018, os dados estavam estáveis até abril. De abril a maio,
o desmatamento deu um salto, de 247,2 km² a 735,8 km² de floresta destruída.
Considerados válidos e comprovados pela comunidade científica nacional e internacional (por
poderem ser aferidos de forma independente), os dados do Inpe já foram postos em dúvida em uma
ocasião pelo ministro do Meio Ambiente , Ricardo Salles .
O Inpe usa dois sistemas para monitorar o desmatamento. O instituto tem o Prodes, com maior
O Inpe usa dois sistemas para monitorar o desmatamento. O instituto tem o Prodes, com maior
resolução e anual, que oferece um cenário preciso. E o Deter, mensal, que só detecta áreas maiores e
não ocultas por nuvens comuns na Amazônia, mas que é considerado uma ferramenta importante
para a fiscalização. Os dados divulgados agora são do Deter.
O Inpe usa em suas análises satélites internacionais qualificados, como, por exemplo, os do sistema
Landsat. O ministro propôs análises por uma empresa privada, mas não informou qual nem que
sistema de satélites usaria. (...)
Em tempo: a Fel-lha informa que, para o governo da França, a ratificação do acordo
Em tempo: a Fel-lha informa que, para o governo da França, a ratificação do acordo
econômico entre União Europeia e o Mercosul depende de sérias questões ambientais - entre elas,
Bolsonaro será obrigado a cumprir o Acordo Climático de Paris.
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