A assessoria do ministro se antecipou e disse que mensagens originárias do celular do ministro
devem ser desconsideradas.
Por George Marques
Dois dias depois da líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann, anunciar que teve seu celular
Por George Marques
Dois dias depois da líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann, anunciar que teve seu celular
clonado num “ataque hacker” semelhante ao que o ministro Sergio Moro diz ter sofrido, nesta terça-
feira (23) foi a vez do ministro da Economia, Paulo Guedes, relatar mais uma invasão. Segundo
ministro do governo a alegar um suposto atentado à privacidade, parlamentares e internautas não
pouparam desconfiança às alegações.
Vice-líder do PCdoB, o deputado federal Márcio Jerry (MA) deixou clara a desconfiança. “Crônica
Vice-líder do PCdoB, o deputado federal Márcio Jerry (MA) deixou clara a desconfiança. “Crônica
da farsa anunciada. Parece ser o motivo de tantos telefones de autoridades bolsonaristas sendo
“hackeados”. Aí tem…”, afirmou.
Ironizando a coincidência, a Líder da Minoria na Câmara dos Deputados, Jandira Feghalli (PCdoB-
RJ) também postou comentário em seus Twitter. “3 figuras ligadas ao governo alegam que seus
celulares foram hackeados. Moro, Joice e agora Guedes. Já dá para pedir música no fantástico?”.
Antes de Guedes, o ministro da Justiça, Sergio Moro, relatou que o celular foi invadido logo após
No Twitter, também não faltaram comentários sobre a tentativa de confundir a população. “É a
“festa” dos celulares hackeados entre ministros e pessoas da base de apoio de Bolsonaro. Será??
Desde que a Vaza Jato caiu no colo de Moro, o ex-juiz vem trabalhando para criar a ideia de crime
em andamento. Por que?”, comentou um perfil. “fui atacado por hackers” é o novo “meu cachorro
comeu a lição”!”, disparou outra.
mensagens reveladas pelo ‘The Intercept Brasil’ deixarem dúvidas sobre parcialidade de atuação de
Moro, enquanto ainda juiz da Lava-Jato. No domingo (21), o site fez sua 11ª denúncia desde que
começou a divulgação dos chats que apontam o envolvimento de Moro e a cúpula do Judiciário no
caso. Neste último, Deltan Dallagnol sugeriu que Sergio Moro protegeria Flávio Bolsonaro para não
desagradar ao presidente e não perder sua indicação ao STF.
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