terça-feira, 18 de junho de 2019

Moro, o bocó, e Bolsonaro, o malandro, uma história….

Moro é um bocó que foi levado a uma posição de justiceiro por uma casta econômica que 
queria derrotar Lula. Um tipo que escreve testo, assim mesmo, com S, nos agradecimentos da 
revisão de sua tese de pós-graduação
Por Renato Rovai
Bolsonaro é uma besta quadrada. Daquele tipo que não consegue tomar sorvetes de duas bolas sem 
ter que trocar de roupa depois. Um verdadeiro imbecil.
Mas ao mesmo tempo é um malandro clássico. Conhece os atalhos. Sabe como lidar com os chefes 
de milícia, que já homenageou. E as Forças Armadas. E policiais.
Moro, não. Moro é um bocó que foi levado a uma posição de justiceiro por uma casta econômica que 
queria derrotar Lula. Um tipo que escreve testo, assim mesmo, com S, nos agradecimentos da 
revisão de sua tese de pós-graduação. E que não sabe conjugar verbos básicos. Mas que de repente se 
tornou um herói, um gênio.
O malandro e o bocó perceberam que podiam tomar o poder central do país e se tornaram sócios.
O malandro virou presidente e o bocó aceitou ser ministro da Justiça pra ganhar uma cadeira no 
Supremo depois. Ou quem sabe se tornar sucessor do malandro.
Deu ruim para o bocó, que foi descoberto fazendo malandragens.
Ao que tudo indica, o malandro que não confia 100% no bocó, como já registrado, vai lhe dar um pé 
na bunda.
Mas não sem antes garantir que os bocozentos, que vão fazer manifestações em defesa do seu ídolo, 
não fiquem bravos.
É só uma questão de tempo, bocó.

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