Operação prendeu ao todo 17 pessoas; dois brasileiros são investigados por integrarem a
quadrilha de tráfico internacional de armas.
Por Eduardo Gonçalves
Armas apreendias em bunker em Buenos Aires, na Argentina (//Reprodução)
Um verdadeiro arsenal de guerra foi apreendido nesta quinta-feira na Argentina numa
Por Eduardo Gonçalves
Armas apreendias em bunker em Buenos Aires, na Argentina (//Reprodução)
Um verdadeiro arsenal de guerra foi apreendido nesta quinta-feira na Argentina numa
megainvestigação que envolveu a colaboração de autoridades da Argentina, Estados Unidos e Brasil.
Cerca de 1.000 armas, entre fuzis, metralhadoras e espingardas, foram apreendidas pelas forças
policiais argentinas em 52 endereços diferentes nas cidades de Buenos Aires, Córdoba, Rio Negro e
Santiago Del Estero. Ao todo, pelo menos 17 pessoas foram presas. O destino final das armas era o
Brasil.
Segundo uma fonte da Polícia Federal, há dois brasileiros do interior de São Paulo envolvidos com a
Segundo uma fonte da Polícia Federal, há dois brasileiros do interior de São Paulo envolvidos com a
quadrilha de tráfico internacional de armas. Um deles foi preso pela Polícia Civil e outro está solto.
Eles teriam o registro regular de atirador esportivo, licença que é concedida pelo Exército brasileiro.
Um deles já foi alvo de mandado de busca e apreensão expedido em novembro de 2018.
Conforme informações concedidas pela ministra de Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, as
Conforme informações concedidas pela ministra de Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, as
armas vinham em peças dos Estados Unidos e da Europa, eram montadas na Argentina e enviadas ao
Paraguai. De lá, entrariam no Brasil pela cidade de Pedro Juan Caballero, que faz fronteira com
Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. O município é palco de uma guerra sangrenta entre as facções
criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho há pelo menos dois anos.
A operação foi batizada de Palak, o nome do navio português que no fim de 2018 foi pego em
Buenos Aires com contêineres carregados de armas – o ponto de partida das investigações. Além das
armas foram apreendidas minas antitanque, granadas, visores noturnos e cerca de 30.000 munições,
além de 166.000 dólares e 800.000 pesos argentinos em dinheiro.
A Polícia Federal brasileira já vem detectando nos últimos anos uma alta da chegada ao país de
A Polícia Federal brasileira já vem detectando nos últimos anos uma alta da chegada ao país de
encomendas de peças de armas ao invés delas completas. A artimanha adotada por quadrilhas
criminosas visa driblar a fiscalização nos países fabricantes.
Compartimos imágenes de hoy, allanamiento realizado en el búnker ubicado en la calle Pringles de la localidade de #Martínez #BuenosAires #armas
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