quinta-feira, 30 de maio de 2019

MP: UNIÃO DEVE INDENIZAR ALUNOS E PROFESSORES POR AGRESSÕES DE WEINTRAUB


O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte quer que a União pague indenização de 
R$ 5 milhões por causa das declarações do ministro da Educação, Abraham Weintraub, sobre 
estudantes e professores; em ação civil pública, o MPF afirma que o ministro comete danos 
morais coletivos e ofende a honra dos alunos e professores de instituições federais de ensino
247 - O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte quer que a União pague indenização de 
R$ 5 milhões por causa das declarações do ministro da Educação, Abraham Weintraub, sobre 
estudantes e professores. Em ação civil pública, o MPF afirma que o ministro comete danos morais 
coletivos e ofende a honra dos alunos e professores de instituições federais de ensino.
A indenização é pedida diante da "gravidade que é um ministro de Estado da Educação atuar para 
denegrir a imagem das próprias instituições de ensino superior e, no contexto dessa ação, a dos 
próprios alunos e professores, quando postura oposta era a esperada", diz a ação.
Segundo informa o Portal Conjur, o pedido se refere às justificativas do ministro Weintraub para os 
cortes no orçamento das universidades federais. Oficialmente, o Ministério da Educação disse que 
era preciso contingenciar gastos. Em entrevista coletiva, no entanto, o ministro acusou os estudantes 
e professores de fazer "balbúrdia com dinheiro público". Depois ele foi questionado pela bancada 
parlamentar do Rio Grande do Norte na Câmara sobre como as universidades fariam com os serviços 
de limpeza, já que o dinheiro estava contingenciado. Resposta: "Chama o CA e o DCE".
Cortes e perseguição
Além de anunciar os cortes, o ministro está empenhado em promover uma perseguição ideológica 
nas universidades. Ele, que é de extrema direita, foi às redes sociais na quarta-feira (29), pedir que os 
pais denunciem professores que estariam "coagindo" alunos da rede pública a participar dos atos.
"Este governo acredita que as manifestações, se democráticas e pacíficas, são um direito de todo 
brasileiro. O que não pode acontecer são as coações de pessoas em ambiente escolar público", diz em 
vídeo o ministro da Educação. (Leia mais aqui).

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