O governo indicou nesta quarta-feira que haveria necessidade de bloquear 2,2 bilhões de reais
em despesas para seguir cumprindo a meta fiscal deste ano, mas descartou a realização de
contingenciamento adicional ao decidir absorver esse impacto com o uso de reserva
orçamentária; parte da reserva também será utilizada na Educação (R$ 1,588 bilhão) e Meio
Ambiente (R$ 56,6 milhões)
BRASÍLIA (Reuters) - O governo federal indicou nesta quarta-feira que haveria necessidade de
BRASÍLIA (Reuters) - O governo federal indicou nesta quarta-feira que haveria necessidade de
bloquear 2,2 bilhões de reais em despesas para seguir cumprindo a meta fiscal deste ano, mas
descartou a realização de contingenciamento adicional ao decidir absorver esse impacto com o uso
de reserva orçamentária.
Parte da reserva também será utilizada para recomposição orçamentária do Ministério da Educação
(1,588 bilhão de reais) e do Ministério do Meio Ambiente (56,6 milhões de reais), conforme relatório
bimestral de receitas e despesas divulgado nesta quarta-feira pelo Ministério da Economia.
Com isso, a reserva, que era de 5,373 bilhões de reais, cairá a 1,562 bilhão de reais.
A decisão vem após grande manifestação nas ruas realizada mais cedo neste mês em defesa da
Com isso, a reserva, que era de 5,373 bilhões de reais, cairá a 1,562 bilhão de reais.
A decisão vem após grande manifestação nas ruas realizada mais cedo neste mês em defesa da
Educação, após desdobramentos de um contingenciamento inicial de quase 30 bilhões de reais
anunciado em março, que teve o MEC como pasta mais afetada, com congelamento de 5,8 bilhões de
reais.
Nas últimas semanas, integrantes da equipe econômica vinham publicamente afirmando que o novo
Nas últimas semanas, integrantes da equipe econômica vinham publicamente afirmando que o novo
bloqueio no Orçamento seria inevitável por causa da revisão no crescimento esperado para a
economia, que acaba afetando as receitas.
No relatório, o governo passou a ver uma alta do Produto Interno Bruto de 1,6%. Antes, a
No relatório, o governo passou a ver uma alta do Produto Interno Bruto de 1,6%. Antes, a
perspectiva oficial era de alta de 2,2%. Já a projeção para a inflação medida pelo IPCA subiu a 4,1%,
ante 3,8% no relatório anterior.
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