Já se sabe que o Xi! Cago Boy que preside a Petrobrax vai vender "ativos" no escurinho do
cinema: ninguém vai ficar sabendo, muito menos o acionista controlador, o povo
brasileiro! Agora, vale a pena combinar duas informações do PiG desse sábado 27/IV. O G1
diz que ele quer vender 8 das treze refinarias que pertencem ao povo brasileiro. E o Estadão
diz que ele vai ganhar 13 salários extras como bônus de performance: ou seja, quanto mais
"ativo" vender, mais encherá o bolso de grana do povo! Malandro? Neolibelês? Ou corrupto
mesmo?
A Petrobrás começou a executar um programa de eficiência e meritocracia entre os seus
funcionários, nos mesmos moldes da iniciativa privada. O primeiro passo foi anunciar o fim da
participação nos lucros (PLR) para, em seu lugar, adotar uma remuneração variável, que começará a
ser paga no ano que vem.
Documento apresentado aos funcionários no início deste mês e obtido pelo Estadão/Broadcast
mostra que, pelas novas regras, o presidente da Petrobrás poderá receber até 13 salários a mais em
um ano, dobrando seus ganhos, se as métricas da empresa forem ultrapassadas.
Se o centro das metas for atingido, o bônus deve chegar a dez remunerações extras. Pelas regras
atuais, o teto da remuneração extra é de oito salários. No ano passado, o ganho médio dos diretores
da estatal foi de R$ 2,1 milhões, sem contar os bônus. Para o pessoal operacional e sem cargo de
chefia, o ganho máximo é de 2,6 salários adicionais, se o desempenho for excepcional. Se as metas
forem atingidas, pode chegar a dois salários.
O gerente executivo de gestão de pessoas da Petrobrás, Cláudio Costa, atrelou o aumento da renda
dos funcionários da empresa à venda de ativos. Segundo ele, à medida que as metas financeiras e de
segurança forem atingidas, maior a chance de os empregados receberem remunerações mais
robustas. “Os funcionários e executivos só vão chegar ao topo da remuneração com o
desinvestimento, porque as metas financeiras incluem a desalavancagem (redução do compromisso
do caixa com o pagamento da dívida), que depende da venda de ativos”, acrescentou.
Para ter uma referência de como a iniciativa privada funciona, a Petrobrás contratou estudo de uma
consultoria. Com base nesse estudo, Costa diz que a remuneração variável dos empregados ficará em
linha com a média do mercado, enquanto a do presidente e de executivos “ficará bem abaixo”. “Um
executivo desse patamar (do presidente da empresa, Roberto Castello Branco) ganharia fácil em
torno de 20 remunerações variáveis, mas temos uma limitação imposta pela Sest (Secretaria de
Coordenação e Governança das Empresas Estatais, ligada ao ministério da Economia)”, afirmou.
A FUP, sindicato dos trabalhadores do setor de petróleo, contesta a posição da empresa. “Se a
diretoria acabar com a PLR vai descumprir a lei (10.101/2000). Se não há um entendimento com o
sindicato, tem de haver uma mediação e depois uma arbitragem. A empresa pode pagar o que quiser
de remuneração variável, mas não pode substituir a PLR. E, se vender todos os ativos, não vai ter
nem empregado para receber nada”, disse o coordenador da federação, José Maria Rangel.
“O fim da PLR e sua substituição pelo prêmio de performance é uma mensagem para os funcionários
e sindicatos. Todas as grandes corporações fazem isso. O problema é como será aplicado”, afirmou
Herbert Steinberg, presidente da Mesa Corporate Governance, consultoria especializada em gestão
de empresas e recursos humanos. Ele diz que é preciso utilizar ferramentas de controle para fazer
valer a meritocracia, para que as metas não sejam nem frouxas nem rígidas demais, mas factíveis.
Já Fernando Filardi, professor do Mestrado Profissional em Administração do Ibmec, chama a
atenção para o perigo de a remuneração estar atrelada, principalmente, a resultados financeiros. “As
empresas estão estimulando cada vez mais os gestores a focarem em resultados financeiros, e isso
não é saudável. Os resultados, especialmente os mais danosos, vêm no longo prazo e são uma
tragédia, em alguns casos crime ambiental, crime contra a vida”, avalia.
A Petrobras informou nesta sexta-feira (26) que vai realizar uma nova rodada de venda de ativos. Em
reunião, o conselho de administração da companhia decidiu reduzir a fatia da estatal na BR
Distribuidora - atualmente em 71% - e vender oito refinarias das suas 13 refinarias.
A lista de desinvestimento também inclui a venda da rede de postos da companhia no Uruguai.
(...)
O processo de venda deve ser concluído em até um ano e meio.
As decisões anunciadas de desinvestimentos integram o Plano de Negócios e Gestão 2020-2024 da
A lista de desinvestimento também inclui a venda da rede de postos da companhia no Uruguai.
(...)
O processo de venda deve ser concluído em até um ano e meio.
As decisões anunciadas de desinvestimentos integram o Plano de Negócios e Gestão 2020-2024 da
empresa. O documento deve ser aprovado e divulgado no quarto trimestre.
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"Os projetos de desinvestimento das refinarias, além do reposicionamento do portfólio da companhia
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"Os projetos de desinvestimento das refinarias, além do reposicionamento do portfólio da companhia
em ativos de maior rentabilidade, possibilitarão também dar maior competitividade e transparência
ao segmento de refino no Brasil", informou a estatal em comunicado.
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