sexta-feira, 26 de abril de 2019

FLÁVIO DINO: “NO MARANHÃO VAI TER SOCIOLOGIA E FILOSOFIA, SIM”!

O Bolsonaro seguiu o Ministro da Educassão (um pior que o outro) e decidiu banir os cursos de 
Filosofia e Sociologia das universidades federais. Flávio Dino, governador do Maranhão, que 
deu imperdível entrevista no Barão de Itararé, resolveu poupar o céu do Maranhão dessa 
nuvem trevosa:
O governador do Maranhão, Flavio Dino, resolveu enfrentar o presidente Jair Bolsonaro mais uma 
vez. E a briga agora se deu em torno da questão do ensino de sociologia e filosofia.
Hoje de manhã Bolsonaro anunciou que os cursos de filosofia e sociologia não existirão mais nas 
universidades federais. O ministro da educação, Abraham Weintraub, já havia declarado ontem que 
filosofia e sociologia passariam a existir apenas nas faculdades particulares.
Em seu Twitter, Dino declarou hoje: “No âmbito estadual, sempre manterei o respeito aos cursos de 
filosofia e sociologia. Sem ideias e pensamento crítico nenhuma sociedade se desenvolve de 
verdade. E não haverá o bem viver que tanto buscamos como direito de todos”.
Filiado ao PCdoB, Dino tem se apresentado como o grande contraponto ao governo Bolsonaro. 
Enquanto o governo federal desvaloriza a educação, Dino paga o maior salário do país para 
professores.
As diferenças de projeto de desenvolvimento entre os dois é nítida: enquanto o governador do 
Maranhão acredita que para o Brasil crescer são necessários investimentos públicos em educação, 
ciência, pesquisa e inovação tecnológica, o presidente Bolsonaro, seguindo a linha de Paulo Guedes, 
defende o fim dos investimentos públicos.
O governador já anunciou que será candidato presidencial na próxima eleição. Bolsonaro também já 
disse que pretende disputar a reeleição. Nesse ritmo, essa será a grande polarização de 2022.
As diferenças de projeto de desenvolvimento entre os dois é nítida: enquanto o governador do 
Maranhão acredita que para o Brasil crescer são necessários investimentos públicos em educação, 
ciência, pesquisa e inovação tecnológica, o presidente Bolsonaro, seguindo a linha de Paulo Guedes, 
defende o fim dos investimentos públicos.
O governador já anunciou que será candidato presidencial na próxima eleição. Bolsonaro também já 
disse que pretende disputar a reeleição. Nesse ritmo, essa será a grande polarização de 2022.
Em tempo: Abraham Weintraub, o Ministro (sic) da Educação, disse, na quinta-feira, 25/IV: "O que 
a gente tem que ensinar para as crianças, para os jovens? São, primeiro, habilidades, de poder ler, 
escrever, fazer contas". Mas, Ministro... o jovem já não deveria chegar à Universidade com a 
habilidade de ler, escrever e fazer contas? O que teria isso a ver com os cursos de Sociologia e 
Filosofia?

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