quinta-feira, 25 de abril de 2019

EXÉRCITO ESCONDE INVESTIGAÇÃO SOBRE OS 80 TIROS!


Bolsonaro disse que Exército não assassinou o músico e o catador
Exército silencia sobre investigação de mortes com 80 tiros por 
militares no Rio
O Comando Militar do Leste mantém silêncio há 17 dias em relação aos desdobramentos da 
investigação da morte de duas pessoas cometidas por militares do Exército. As vítimas foram o 
músico Evaldo Santos Rosa e o catador Luciano Macedo.
No último dia 7, nove militares dispararam ao menos 83 tiros contra o Ford Ka branco em que 
estavam, além do músico, seu sogro, a mulher, o filho de sete anos e uma amiga. Macedo levou três 
tiros ao tentar salvar Evaldo e a família.
O Ministério Público Militar já ouviu seis testemunhas; os três ocupantes do carro maiores de idade, 
dois moradores da região, e o homem que teve o carro roubado minutos antes dos disparos contra o 
veículo de Evaldo.
Os nove militares presos preventivamente no caso disseram ter visto um assalto minutos antes. 
Segundo eles, os bandidos estavam num carro branco e dispararam contra a patrulha. Eles 
declararam ter revidado à “injusta agressão”. 
Não está claro, contudo, o espaço de tempo entre o assalto e os disparos feitos pelos militares, bem 
como o motivo para os tiros que atingiram o carro de Evaldo.
Uma das suspeitas é que eles tenham confundido o veículo do músico com o usado pelos suspeitos —
o que não justifica, por si só, os 83 tiros já que, naquele momento, não houve disparos contra a 
patrulha, segundo os relatos.
A mulher de Evaldo, Luciana Nogueira, afirmou em depoimento ao MPM que não ouviu qualquer 
disparo antes dos tiros atingirem o veículo.
Segundo ela, o carro trafegava a cerca de 20 km/h, em razão de um quebra-molas próximo ao local 
dos disparos do Exército. (...)
Em tempo: o presidente (sic) da República (sic) levou um século para se pronunciar sobre a 
execução sumária e quando abriu a boca foi para inocentar o Exército - PHA

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