O vice-presidente Hamilton Mourão também adotou tom mais moderado e tentou abrandar a
declaração de Bolsonaro
Jornal GGN – Em tom mais moderado que Jair Bolsonaro, o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, disse nesta terça (26) que “não é o caso” de “comemorar” o aniversário do golpe civil-militar de 31 de março de 1964. Segundo o comandante das Forças Armadas, haverá agenda protocolar apenas entre os militares. Apesar disso, ele tentou amenizar as críticas à ordem de Bolsonaro.
“O termo aí, comemoração na esfera do militar, não é muito o caso. Vamos relembrar e marcar uma data histórica que o Brasil passou, com participação decisiva das Forças Armadas, como sempre foi feito. O governo passado [do PT] pediu que não houvesse ordem do dia, este [governo], ao contrário, acha que os mais jovens precisam saber o que aconteceu naquela data, naquela época”, disse.
“Vamos fazer coisa de soldado, as Forças, a Marinha, o Exército, e as Forças Aéreas. É uma formatura militar, é palestra, é ler a ordem do dia, coisa que sempre a gente faz em todas datas. Em todas as datas históricas do Brasil é feito isso, essa é mais uma”, acrescentou.
O vice-presidente Hamilton Mourão também adotou tom mais moderado e tentou abrandar a declaração de Bolsonaro. “É o primeiro 31 de Março sob a égide do governo de Jair Bolsonaro. Espera-se que haja algum tipo de comemoração, digamos assim, mas ela será, obviamente, intramuros”, comentou.
As informações são da Folha de S. Paulo.
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